quinta-feira, 17 de março de 2011

ENTRE MEDIDAS DE AUSTERIDADE PORTUGAL NO CAOS POLITÍCO

A crise política e financeira em Portugal aprofundou-se, quando o principal partido da oposição PSD disse que não vai suportar as mais recentes medidas do governo minoritário que visam evitar uma ajuda para o país endividado. A decisão poderá forçar a queda do governo, provocando nervosismo no mercado financeiro com a Europa a preparar novas medidas para conter crise da dívida soberana.
Muitos analistas antecipam que a elevada carga de dívida Portugal, e fraco crescimento vai obrigá-lo a pedir ajuda financeira, como a Grécia e a Irlanda no ano passado. O governo não acedeu à possibilidade de pedir ajuda, insistindo em subidas de impostos, cortes nos salários, a redução de benefícios sociais e outras despesas do estado.
Mas as últimas desgraças de Portugal poderão gerar uma nova onda de incerteza e ajudar o contágio se espalhou para outros países carregados de dívida, tais como Espanha, Itália e Bélgica. A queda do governo e consequentes eleições antecipadas remeterão Portugal, pelo menos, para dois meses de paralisia política potencialmente ruinosa. A linha política é o mais recente revés para os esforços do governo para restaurarem a confiança do mercado no meio de uma onda de greves protestando contra o seu programa de austeridade.
A Moody's agência de notação financeira baixou o rating de crédito de Portugal terça-feira, dizendo que o mesmo se está a esforçar para gerar crescimento e enfrenta uma dura batalha para restaurar a saúde fiscal. O Banco de Portugal espera que o país entre numa dupla recessão este ano. Os investidores já estão a penalizar Portugal com as taxas de juros insustentavelmente altas para empréstimos a cinco anos com receios de que pode não ser capaz de liquidar as suas dívidas. O rendimento das obrigações a 10 anos Portugal manteve-se perto de 7,5%. Portugal tem reembolsos de títulos no valor de quase € 9,5 biliões de euros com vencimento em Abril e Junho

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