quinta-feira, 31 de maio de 2012

MOTA ENGIL É CAMPEÃ DAS OBRAS NAS ESCOLAS ( PARA ALÉM DAS SCUTS O COELHO NÃO DÁ HIPÓTESE)


A empresa de Jorge Coelho ganhou 162 milhões em adjudicações do Parque Escolar. A Mota Engil é a campeã das adjudicações de obras de requalificação de escolas públicas entregues pela empresa Parque Escolar. A construtora gerida pelo ex ministro das obras públicas Jorge Coelho arrecadou empreitadas num valor superior a 162 milhões de euros. Em conjunto as obras ganhas pela segunda e terceira classificadas não atingem este montante. Segundo um relatório da Inspecção Geral de Finanças à Parque Escolar, a Mota Engil ganhou 17 das 181 empreitadas em escolas, e “é de longe a que possui o maior volume (em valor e em número) de obras”, relata o documento. Só num concurso que juntava a modernização das escolas secundárias de Santa Maria da feira, Oliveira Júnior e Ferreira de Castro, a construtora de Jorge Coelho arrecadou 41,5 milhões. Segundo fontes do sector contactadas pelo CM (correio da manhã), o montante pode ser ainda superior, já que várias empresas menores que ganharam concursos de requalificação das escolas no âmbito do Parque Escolar e que não constam da lista das dez construtoras com maior número de adjudicações, ainda que sejam participadas por estas empresas. No pódio está também a Teixeira Duarte, que teve a seu cargo nove contratos, no valor total de 99,7 milhões de euros. “A Teixeira Duarte segue em segundo lugar, com 4,8% do total das adjudicações e 5% do número total de obras lançadas”, lê-se no relatório. A ocupar a terceira posição está a Opway, agora gerida por Almerindo Marques, e que arrecadou contratos no valor de 59,3 milhões quando era gerida por Filipe Soares Franco. Além destas, a lista é ainda composta por várias das principais empresas do sector: a Construtora San José venceu obras no valor de 57,8 milhões; a Moniz da Maia, Serra e Fortunato (MSF) arrecadou 47,9 milhões; a Somague venceu concursos no valor de 37,8 milhões e a Abrantina, construtora do grupo Lena, amealhou 42,4 milhões. Apesar desta injecção de capital, muitas empresas beneficiadas com contratos da Parque Escolar não conseguiram manter a solidez financeira. Foi o caso da Opway, que foi comprada pelo grupo BES e trocou Filipe Soares Franco por Almerindo Marques, mas tem sido palco de despedimentos e venda de ativos. A Patrícios SA, que ocupa o 10º lugar da tabela e que arrecadou obras no valor de 33,9 milhões está insolvente. Há pouco tempo foi condenado nos U.S.A um congressista que queria vender o lugar deixado por BaraK Obama. Descoberto e julgado, apanhou 25 anos de prisão. Em Portugal este tipo de gente séria é condecorada. Um PAÍS com uma população jovem cada vez em menor número não se compreende porque tanto dinheiro foi e é para ser gasto nas escolas. Deve ser só para encher alguns bolsos e dar algum trabalho à construção civil que é dos sectores que menos cria riqueza com valor para o PAÍS.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

ATIVOS DE FUNDOS HEDGE SALTARAM PARA NIVÉIS RECORDE

Os ativos dos fundos de hedge saltaram para níveis recordes no primeiro trimestre deste ano, quando os fundos tiveram o seu melhor primeiro trimestre em cinco anos, segundo o relatório mais recente da Global Hedge Fund Indústria (HFR), lançado em Chicago e baseado na pesquisa da empresa Hedge Fund Research. O total do capital do investidor atribuído aos fundos de hedge no primeiro trimestre superaram os US $ 16 biliões dólares, disse HFR, disse num comunicado. Combinado com uma forte realização para os fundos de hedge no primeiro trimestre, quando os mercados de ações e de crédito ganharam força, o capital total investido na indústria global de fundos de hedge aumentou para US $ 2.13 triliões, excedendo o recorde anterior de 2.04 trilliões dólares atingido em meados de 2011,disse HFR. Entre as estratégias de investimento, as mais favorecidos pelos investidores foram fixados com base no rendimento Relative Value Arbitrage (arbitragem de valor relativo) e Macro, que recebeu "uma esmagadora maioria do capital novo do investidor para o trimestre" segundo a HFR’s. Esta disse que no primeiro trimestre, os investidores destinaram US $ 12,4 biliões em capital líquido novo para a Relative Value Arbitrage e US $ 7,8 biliões para Macro e resgatados 2,9 biliões dólares de equity hedge e 940 milhões dólares a partir de estratégias eventos dirigidas. A Relative Value Arbitrage é uma estratégia de investimento que procura tirar partido dos diferenciais de preços entre instrumentos financeiros relacionados com a compra e venda de títulos diferentes em simultâneo. Macro é uma estratégia com base nas tendências macroeconômicas. Equity hedge envolve a tomada de posições curtas e longas em acções separadas simultaneamente. Investimento dirigido em evento é direcionado a eventos específicos relacionados com empresas ou países. "O nível recorde de ativos e mudança da distribuição destes são indicativos de tendências poderosas que moldam o setor de fundos de hedge em 2012", disse Kenneth J. Heinz, presidente da HFR, num comunicado. "Investidores institucionais sofisticados estão a alocar cada vez mais nos fundos de hedge como uma poderosa estratégia de portfólio às explorações actuais tradicionais”

quarta-feira, 23 de maio de 2012

EMPRESAS ÓPTICAS ACONSELHAM ÓCULOS A CRIANÇAS SEM PROBLEMAS DE VISÃO

Especialista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia avisa que existem crianças que usam óculos sem necessidade, vítimas de “técnicas agressivas de marketing” levadas a cabo por alguns oculistas. Augusto Magalhães alerta ainda para rastreios em escolas feitos por empresas sem credibilidade. O resultado é a presença nos oftalmologistas de crianças sem problemas ópticos. De acordo com um especialista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, Augusto Magalhães, há crianças a quem é recomendado o uso de óculos sem que estas padeçam de qualquer problema oftalmológico. A denúncia é feita em entrevista à agência Lusa, na qual Augusto Magalhães alerta ainda para os rastreios realizados em estabelecimentos de ensino sem que os directores dessas escolas verifiquem a credibilidade das empresas que o fazem. Como consequência, surgem cada vez mais crianças nos consultórios de oftalmologia, sem problemas de visão, mas a quem é recomendado o uso de óculos, por parte de oculistas e empresas de produtos oftalmológicos. Augusto Magalhães especialista da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia e oftalmologista pediátrico, “alguns oculistas” de “técnicas de marketing agressivas”, são responsáveis pela prescrição de óculos sem necessidade, em crianças com boa visão. Os pais levam-nas a consultas em virtude de resultados de rastreios realizados nas escolas. Nesta entrevista à Lusa, Augusto Magalhães revela dificuldade em “entender como é que os diretores das escolas autorizam rastreios sem verificar a credibilidade da entidade que os faz”. De acordo com este especialista é possível que qualquer empresa que pretenda vender produtos ópiticos entra nas escolas” autorizada a fazer um rastreio”, podendo aconselhar o uso de óculos por motivos economicistas e com naturais prejuízos para a saúde. Por outro lado existe a questão económica, já que estas técnicas de vendas de óculos a crianças provocam despesa nas famílias, que compram óculos absolutamente dispensáveis. Acresce que as ópticas não dispõem de equipamentos que permitam escolher a graduação certa para cada caso de patologia oftalmológica

domingo, 20 de maio de 2012

PORTUGAL A CAMINHO DA DECLARAÇÃO DE ESTADO DE SÍTIO?


No dia 11 deste mês de Maio, foi discretamente promulgada uma alteração à Lei do Regime do estado de sítio e do estado de emergência. Esta Lei está cheia de alterações, a grande maioria incompreensíveis para o cidadão comum. 
 A Lei pode ser lida na íntegra no Diário da República, 1.ª série — Nº 92 — 11 de maio de 2012 
 As questões pertinentes que se colocam são:

- Porquê rever uma lei que já tinha sido alterada no dia 30 de Setembro do ano passado?

- Porquê agora?

- Será que se adivinham tempos difíceis em que esta lei terá de ser posta em prática brevemente? 

- Será que com o colapso da Grécia, seguido de Portugal, terá de ser imposto um regime de estado de sítio para fazer frente e controlar possíveis distúrbios populares?

- É de bom grado verificar as alterações que foram feitas desde 1986. Reuniões populares não autorizadas podem ser prenúncio para a declaração do estado de sítio ou de emergência para além de outras alterações que colocam em causa a liberdade propriamente dita.

De qualquer maneira, como dizia há dias o advogado Garcia Pereira: Portugal está a viver "uma espécie de Estado de Sítio que não foi declarado", com medidas que retiram direitos fundamentais aos cidadãos, a pretexto de isso estar no acordo da Troika. Já só falta declara-lo.

PODERÁ CONSULTAR:






sexta-feira, 18 de maio de 2012

MANIFESTO ELOQUENTE DO PAI DE RICARDO ARAUJO PEREIRA!


Se votar resolve-se um só dos nossos problemas faz muito que teríamos sido impedidos de votar. Votar é empenhar nossos sonhos e os trocar por ilusões. Votar neste atual quadro social é :Não sou Funcionário Público, mas o Estado trata-me como se eu o fosse, enquanto REFORMADO.
Dizem que os Reformados não têm poder de contestação, que de nada lhes serve tomar uma atitude contestatária (uma GREVE deles é inconsequente por não afectar nada nem ninguém).
Eu não estou de acordo! E como tal, decidi tomar uma posição que traduzo no seguinte:
MANIFESTO
Considerando:
1. Que me foram retirados o 13º e 14º mês até 2018;

2. Que me reduziram a Reforma para a qual fiz descontos milionários durante uma vida de trabalho;

3. Que me foram aumentados os descontos para o IRS, o IMI, no Consumo de Eletricidade, da Água e do Gás, para a “Compensação aos Operadores” respectivos (EDP, Tejo Energia e Turbo Gás), nos Combustíveis, para o Investimento das Energias Renováveis, para os custos da Autoridade da Concorrência e da ERSE, na Alimentação, na taxa de Esgotos, para a Utilização do Subsolo, para a Rádio, para a Televisão, para a TNT, para a Harmonização Tarifária dos Açores e Madeira, Rendas de Passagem pelas Autarquias e Munícipes, para o auxílio social aos calões que recebem indevida e impunemente o RSI (Rendimento para a Inserção Social), para pagamento dos cartões de crédito de políticos, para as portagens nas SCUTS e aumento nas auto-estradas, para a recuperação de BPNs, para que os Dias Loureiros, os Duartes Limas, os Isaltinos de Morais e quejandos depositem as minhas economias em nome deles em offshores, para as novas taxas de Apoio Social, para as remodeladas Taxas de Urgência nos Hospitais Civis, para as asneiras provocadas pelas ideias megalómanas de políticos incompetentes que criaram auto-estradas sem trânsito, para as Contrapartidas e Compensações a Concessionários de diferentes estruturas, para pagamento das dívidas às Parcerias Público-Privadas durante 50 anos ou mais, etc., etc., etc., tudo recheado com 23% de IVA (por enquanto);

4. Que, cada voto que um cidadão deposita na urna eleitoral, para além de pôr no poleiro os espertalhões que os (se) governam, representa um óbolo igual a 1/135 do salário mínimo nacional (actualmente em €485,00) a reverter para os seus cofres (1 voto = €3,60), a que acrescem as subvenções às campanhas e verbas para os grupos parlamentares.
(Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais: Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro (Declaração de Rectificação n.º 4/2004, de 9 de Janeiro), Lei n.º 64
A/2008, de 31 de Dezembro1 e Lei n.º 55/2010, de 24 de Dezembro).

5. Que esse valor é atribuído pelos quatro anos de legislatura, o que significa entregar aos partidos votados o quadruplo dessa importância (€14,40), atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros.Como podem consultar num artigo do Diário de Noticias

6. Que, no caso dos votos em branco ou nulos, essa valia é distribuída por todos os partidos concorrentes às eleições;

7. E que, se eu me abstiver de votar, não há montante a ser distribuído pelos partidos concorrentes às eleições. Assim sendo não voto mais até 2018.

Álvaro Araújo Pereira

quarta-feira, 16 de maio de 2012

UM DOS MOTIVOS PORQUE O GOVERNO SE TORNOU FIADOR DE 20 MIL MILHÕES DE EUROS DE TRANSACÇÕES INTRA-BANCÁRIAS…?


Os de hoje vão estar como gestores da Banca amanhã, pois os de ontem, já estão por lá hoje.
Correto??? Se pensa que não vejamos:
Eis a lista:
Fernando Nogueira:
 Antes- Ministro da Presidência, Justiça e Defesa.
Agora – Presidente do BCP Angola
Rui Manchete (agora ninguém o ouve):
 Antes – Ministro dos Assuntos Sociais
Agora – Presidente do Conselho Superior do BPN; (o banco falido, é só gamanço) e Presidente do Conselho Executivo da FLAD
Armando Vara (aquele a quem o sucateiro dava caixas de robalos):
Antes – Ministro-adjunto do Primeiro-ministro
Agora – Vice-presidente do BCP (demissionário a seu pedido, antes que levasse um chuto no cú)
Paulo Teixeira Pinto (o tal que antes de trabalhar já estava reformado):
Antes – Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros depois Presidente do BCP (Ex. – Depois de 3 anos de ‘trabalho’, saiu com 10 milhões de indeminização! E mais 35.000 euros x 15 meses por ano até morrer…)
Agora – Novo Administrador da Comissão Executiva da EDP
Celeste Cardona (a tal que só aceitava o lugar na Biblioteca do Porto se tivesse carro e motorista às ordens – mas o vencimento era muito curto):
Antes – Ministra da Justiça, depois Vogal da CA da CGD
Agora – Nova Administradora da Comissão Executiva da EDP
José Silveira Godinho:
Antes – Secretário de Estado das Finanças
Agora – Administrador do BES
João de Deus Pinheiro (aquele que agora nem se vê):
Antes Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora – Vogal do CA do Banco Privado Português (o tal que deu o berro)
Elias da Costa:
Antes – Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora – Vogal do CA do BES
Ferreira do Amaral (o espertalhão que preparou o terreno):
Antes – Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora – Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato (pois claro à força toda)
Eduardo Catroga:
Antes – Foi Vice-presidente da Quimigal, Presidente do CA da SAPEC e Ministro das Finanças do 12º Governo de Cavaco Silva
Agora – Novo Chairman da EDP, que acumula com Administrador não executivo da NUTRINVESTE e do BANCO FINANTIA (não prescinde de receber todas as reformas e pensões a que tem direito, pudera também eu!!!!)

sábado, 12 de maio de 2012

NOURIEL ROUBINI E ARNAB DAS - A ZONA EURO PRECISA DUM DIVÓRCIO


Como um casamento que já não funciona, a zona euro deve aceitar o seu destino, separar-se e divorciar-se, segundo a Roubini Global Economics.
Escrevendo no Financial Times, o presidente Nouriel Roubini e o Diretor Arnab Das argumentam que, enquanto o  Banco Central Europeu (BCE)  gémeo do longo prazo refinanciamento alargado (LRTO) - em que o BCE ofereceu aos  bancos. Os empréstimos baratos para evitar uma crise de crédito – reprimiu de imediato medos, mas na zona euro as questões profundas enraizadas permanecem sem solução.
Os problemas permanecem para a Grécia e outros países da zona euro, incluindo Portugal e Irlanda. Estes países podem precisar de reestruturação adicional, acrescentando que a zona euro não tem os elementos essenciais necessários para uma união monetária bem-sucedida.
O dueto alega que a "divisão pode ser difícil de fazer, mas é melhor do que manter um casamento mau". Para lidar com o que eles defendem como falhas da zona euro de um projeto fundamental, que propõem um "divórcio" em que alguns países - de preferência Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha – deixem a união e um grupo de países permaneçam no euro.
Os retirados devem reequilibrar as suas economias longe do crescimento liderado por dívida para economias baseadas na exportação e rendimento liderado por crescimento enquanto o núcleo deve reequilibrar para a procura doméstica disseram. Sugerem o realinhamento monetário para conseguir isso, mas admitem que não haveria ruturas. No entanto, uma estratégia de saída amigável seria do interesse de todos. Roubini e Das sugerem que todos os contratos existentes sejam denominados em moedas novas, embora os contratos feitos sob lei estrangeira permaneçam denominados em euros.
Admitem que a legalidade teria de ser procurada para esclarecer os detalhes mais promenorizados.Eles sugerem que quaisquer desequilíbrios nos sistemas de pagamento seriam tratados por negociação e compensados ​​entre o BCE e os bancos centrais nacionais.
A dupla escreveu que os bancos e os mercados financeiros representam o mais grave risco para a sua estratégia de saída proposta, mas que a "domesticação" da dívida externa antes de sair seria reduzir as perdas de crédito e risco cambial.
A afirmação frequentemente aplicada a aqueles que propõem uma saída da zona do euro das economias mais fracas tem sido a fuga de capitais que teria lugar em tal escala que os bancos podiam enfrentar o colapso. Roubini e Das concordam que em alguns casos, a nacionalização dos bancos seria necessária, com restrições às retiradas de depósitos temporários e controles de capital.
Em vez de suportar um mau casamento causando miséria para todos os interessados as ​​leis do divórcio ajudariam a alcançar uma separação amigável e a zona euro devia empregar tal estratégia para uma estratégia de saída ordenada "mais cedo ou mais tarde, porque atrasando muitas vezes fica mais cara a quebrar-se", comentaram.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CIDADÃOS OBRIGADOS A PAGAR PARA FAZEREM QUEIXA NA CÂMARA


Denunciar irregularidades ambientais ou urbanísticas na Câmara de Santa Maria da Feira custa aos munícipes entre 15 a 20 euros. O partido ecologista “Os Verdes” considera as taxas ilegais e apresentou queixa da autarquia e Assembleia Municipal ao provedor de Justiça. Já não chega a um cidadão da Feira que se aperceba de uma construção ilegal ou até de um qualquer outro problema ambiental deslocar-se á autarquia e comunicar o sucedido. Agora, também tem que pagar alguns euros, porque só depois de pagar uma taxa é que a sua denúncia é analisada. E se pretender uma reapreciação da decisão o valor pode duplicar, ultrapassando os 50 euros. Mais: uma denúncia efetuada presencialmente, ao balcão dos serviços da Câmara, custa o dobro daquilo que é cobrado se for efetuada pela internet.

Artigo saído no JN que pode consultar AQUI

terça-feira, 8 de maio de 2012

A SUBVERSÃO DO SISTEMA


Duas pessoas decidem juntar-se à porta de um lugar público frequentado a distribuir folhetos. As pessoas passam, umas aceitam, outras recusam, algumas não chegam a parar. Se os folhetos forem de publicidade a uma cadeia de supermercados ou a uma loja de uma marca de luxo, essas duas pessoas poderão distribuir até ao fim a sua publicidade. O mesmo acontecerá com os distribuidores de jornais gratuitos, no meio do trânsito ou na rua. Se essas duas pessoas forem distribuir esses folhetos publicitários em frente a um Centro de Emprego, poderão fazê-lo à vontade, ninguém as incomodará. 
Mas se essas duas pessoas estiverem a distribuir folhetos com informação aos desempregados que entram e saem do Centro, informação sobre os seus direitos, sobre a melhor forma de se organizarem, então correrão o risco de serem identificadas pela polícia (que todos nós pagamos) e serem levadas a tribunal pelo crime de "manifestação sem a devida autorização". Isto aconteceu em Portugal, no dia 26 de Abril de 2012. 
A comissária Carla Duarte, porta-voz da PSP, veio dizer que um ajuntamento de duas ou mais pessoas já pode ser considerado uma manifestação, como se fosse obrigatório pedir-se previamente autorização para as pessoas se manifestarem. Trinta e oito anos depois de uma ditadura que proibia "ajuntamentos" por serem subversivos! Ao que parece, a polícia nem quer saber o que refere a Carta Magna da Nação - a Constituição da República Portuguesa: 

 «DIREITO DE REUNIÃO E DE MANIFESTAÇÃO

1. Os cidadãos têm o direito de se reunir, pacificamente e sem armas, mesmo em lugares abertos ao público, sem necessidade de qualquer autorização.

2. A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.»

Bem sabemos que à polícia muitas vezes falta bom-senso e, sobretudo, conhecimento da Constituição que é suposto defender. Mas este caso, que se soma a tantos outros acontecidos nos últimos meses, é mais um sinal de que alguma coisa grave e insidiosamente preocupante começa a emergir neste país. Porque o vulgar polícia de rua não aje desta maneira se não tiver as chefias do seu lado a instruir e ordenar.
E no topo da hierarquia está, uma vez mais, o ministério da Administração Interna, o único cujo orçamento foi reforçado para este ano. O tenebroso ministro Miguel Macedo e o Governo PSD/CDS a que pertence sabem muito bem o que estão a fazer. Se isto não é gravíssimo e inadmissível, então começo seriamente a pensar que o limiar da decência há muito foi ultrapassado, e que Passos Coelho e o seu bando se preparam - tal como aconteceu depois de 28 de Maio de 1926 - para destruir o Estado de Direito, as liberdades fundamentais e o dispositivo constitucional que protege os cidadãos da arbitrariedade dum governo que não esconde a sua simpatia pelo modelo do estado fascista derrubado a 25 de Abril de 1974. 

Se tal voltar a acontecer, os cidadãos têm todo o direito de resistir e legitimidade para agir de todas as formas que entenderem, ao abrigo do Artigo 21º da Constituição em vigor.
Na tropa duas pessoas é ajuntamento, três é reunião,4 é manifestação. Relativamente a este caso nem isso é pior que na tropa.

Telmo Vaz Pereira

sábado, 5 de maio de 2012

UM EXEMPLO A SEGUIR – JOVENS AGRICULTORES DE IDANHA A NOVA APOSTAM NO CULTIVO DE MIRTILO


Dezasseis dos 29 jovens agricultores que vão explorar parcelas de terreno na Incubadora de Base Rural viram os seus contratos de arrendamento assinados no salão Nobre dos Paços do Concelho de Idanha –a-Nova. Os novos contemplados com parcelas de terra, que podem variar entre os 2 hectares (Ha) e os 20, de acordo com o tipo de cultura a levar a cabo, vão agora poder iniciar a sua nova vida agrícola. Dos projectos cujos contratos estão já assinados, 19 dizem respeito à exploração da cultura de mirtilo, um fruto vermelho que poderá ter várias utilizações, desde sumo, alimentação, tinta, entre outras. A esmagadora maioria será para exportação. Há ain da projetos ligados a gado, hortícolas, olival e apicultura. Depois do contrato de arrendamento assinado no dia 15 de Junho de 2011 entre a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro e a Câmara Municipal de Idanha – a Nova, respectivamente proprietária e arrendatária dos terrenos, e de um protocolo envolvendo aquelas duas entidades e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (escola Superior Agrária), foi agora possível o Município proceder ao subarrendamento dos terrenos aos jovens agricultores que se propõem levar por diante projectos inovadores e empreendedores na área agricola e silvo-pastoril. Em curso está inda uma segunda fase de candidaturas a terrenos da incubadora, havendo até agora cerca de 30 que já apresentaram os seus projectos para análise.
 No total, os 29 contemplados ocupam cerca de 270 Há de terra, estando ainda para serem atribuídos mais ou menos 200 Há. Refira-se que a ideia de avançar com a Incubadora de Base Rural surgiu da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova que, sabendo das potencialidades da Herdade do Couto da Várzea e da sua não utilização por parte do Estado, entendeu ser útil a sua entrega a quem estivesse interessado em apresentar projectos válidos na área agricola. Com o protocolo tripartido, entre a DRAPC, IPCB/ESA e CMIN pretende o Município que seja possível que aquelas duas entidades possam também prestar apoio técnico aos jovens agricultores. Para poderem concorrer a uma das parcelas de terreno os interessados deverão dirigir-se ao Gabinete Técnico Florestal da Autarquia, apresentando a sua manifestação de interesse. 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

GESTÃO DA EDP GANHA 12500 SALÁRIOS MINÍMOS


O presidente da EDP recebeu 1,04 milhões de euros em remunerações o ano passado. São 2859 euros por dia, ou o equivalente a 2151 salários mínimos em Portugal. No total, os sete elementos do conselho de administração da EDP receberam em 2011 cerca de 6,09 milhões de euros, um valor suficiente para pagar o salário mínimo a 12 569 pessoas.
Da remuneração de António Mexia, em termos brutos, 712 mil euros referem-se à remuneração fixa, ou seja, o salário. Os restantes 331 mil euros dizem respeito à remuneração variável, prémios por terem sido atingidos objectivos, segundo o relatório e contas entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CMVM). O gestor obteve mesmo a classificação de “excelente” ou “acima das expectativas”, por parte do Conselho Geral e de Supervisão, agora liderado por Eduardo Catroga. António Pita de Abreu é o segundo mais bem remunerado pela eléctrica. O gestor que liderava a EDP Brasil auferiu 1,02 milhões de euros, entre remunerações fixas e variáveis. O presidente do Conselho Geral e de Supervisão à data, António Almeida, que definiu as remunerações, recebeu 521 mil euros. As remunerações dos gestores da EDP em 2011 têm contudo, um corte de 4% em relação aos valores de 2010. Para este ano, a comissão de vencimentos quer propor na assembleia geral que os prémios tenham um limite de 80% do salário na componente anual, contra os 100% em vigor. A EDP registou lucros recorde de 1,125 mil milhões de euros no ano passado.
 Comentário - “É pena que só os produtos produzidos em Santa Comba Dão tenham a denominação de SALAZAR e que paguemos a factura de electricidade ao preço que pagamos”

terça-feira, 1 de maio de 2012

NEGÓCIOS SOCIAIS, SAÚDE, COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Perdeu-se a noção dos objectivos dos Estados, organizações saídas da sociedade civil, ao serviço da comunidade e das pessoas. Deixámos de discutir ideias e abandonámos as ideologias.
Discutem-se meios e recursos, esquecem-se objectivos e visões de futuro.
Gere-se o dia-a-dia e esquece-se que as nações não se podem limitar ao ritmo do imediatismo, sejam anos económicos, sondagens ou ciclos eleitorais.
A Pátria é muito mais do que uma sociedade anónima. Tem pessoas, língua, tradições. Tem território e história.
Um governo não tem de ser uma autoridade em gestão. O seu objectivo é o equilíbrio interno da sociedade facilitando o bem-estar e a felicidade das pessoas.
Os indicadores de macro economia são importantes mas o fundamental é a felicidade sustentável, o equilíbrio entre as pessoas, com menos desigualdade e maior respeito pela natureza.
Devermos criar uma colectividade com sucesso material mas também com valores morais, que garanta uma sociedade humanista, assente na liberdade e na fraternidade.
A economia actual parece estar numa permanentemente corrida de velocidade. Os mercados assemelham-se a montanhas russas, cheias de adrenalina. A sociedade deve viver com uma estabilidade diferente, que respeite as gerações. Nem os velhos são trapos para deitar fora nem os jovens produtos para colocar em armazém, à espera de melhores dias.
Perante as corridas de velocidade entre as empresas e os grupos financeiros, compete ao Estado perceber que a vida de uma nação se faz de décadas e séculos, que, contra os riscos de tensões, mutações bruscas e roturas, se constroem organizações que apostam na coesão social e na sustentabilidade.
Uma sociedade deve evitar convulsões graves, criando um Estado forte, solidário e fraterno, que tenha um forte terceiro sector como companheiro para os bons e maus momentos.
Há o sector público com os organismos dependentes da administração local, regional e central e as empresas cuja propriedade pertence ao Estado. O sector privado com fins lucrativos engloba a generalidade das empresas cujo fim é garantir o lucro e a remuneração de capital dos donos e accionistas. O terceiro sector é privado, não dependente do estado, englobando as organizações não-governamentais sem fins lucrativos, desde as religiosas, misericórdias, fundações laicas, associações ambientalistas, mutualistas, cooperativas, colectividades desportivas e culturais.
Portugal tem um terceiro sector importante, com grande capacidade e longa experiência de actuação na área social, saúde e educação.
Neste sector é exigível que o Estado tenha uma grande intervenção para, de acordo com o sonho europeu, criar uma sociedade com elevado bem-estar social.
Na Europa é consensual a ideia de que compete ao Estado manter um sistema de educação, um sistema de saúde e um sistema de reformas/aposentações, que permitam uma sociedade humanizada.
Todos queremos que o Estado garanta que todas as crianças possam cumprir um período de escolaridade obrigatória, que impeça o analfabetismo.
Ao contrário dos EUA, todos os países europeus criaram sistemas que garantem a todos os cidadãos cuidados de saúde.
Na Europa um trabalhador, após uma vida de trabalho, com pagamento de impostos e taxas legais, sente-se com direito a que a sociedade lhe assegure uma reforma que lhe permita continuar a viver com dignidade, com um nível de vida semelhante ao que tinha enquanto trabalhava.
A sociedade europeia exige que o Estado crie serviços sociais de apoio a algumas necessidades dos indivíduos e das famílias, desde creches e residências para criança especiais, a lares, serviços de apoio domiciliário ou centro de dia para idosos.
Embora todo este conjunto de necessidades, na educação, saúde e acção social, exijam soluções assumidas pelo Estado é aceite que, a arquitectura de serviços que garantem estas funções, possa ser gerida por entidades privadas.
Não se pode confundir serviço público com serviço do Estado. Serviço público é diferente de negócio lucrativo, assenta no princípio do bem público, não no lucro privado.
As IPSS têm vindo a ser parceiras privilegiadas do Estado na prestação destes cuidados. Situação legitimada pelo facto de que algumas, particularmente as ligadas à Igreja, como as Santas Casas de Misericórdia, exercerem há séculos estas actividades, mesmo antes de o Estado ter estas preocupações.
Sendo instituições sem fins lucrativos são parceiras ideais para operar nestas áreas.
Infelizmente nos últimos tempos os Governos têm vindo a reduzir o campo de intervenção destas instituições abrindo estes sectores a entidades sem fins lucrativos.
Este tem sido um dos erros estratégicos cometidos, que compromete o crescimento na produção de bens transaccionáveis, desviando o capital com fins lucrativos para as áreas sociais.
Esta mudança foi muito evidente na Educação onde o Ministério alargou as respostas na área do ensino obrigatório através de empresas com fins lucrativos. Muitas das escolas do ensino obrigatório são propriedade de empresas lucrativas que operam com contratos com o Ministério. Na saúde também os Governos têm vindo a privilegiar a entrada de empresas com fins lucrativos de que são exemplo as parcerias público-privadas na construção e gestão de novos hospitais.
A grande questão é que o Estado, ao privilegiar a entrada de empresas do sector lucrativo nestas áreas, tem cometido um erro estratégico.
O capital privado tem de procurar lucros, não se podendo limitar a ter dinheiro a prazo nos bancos ou a investir em acções. Os investimentos têm sempre risco mas os donos do dinheiro não gostam de o perder. De preferência deixam o risco para os outros.
Sempre que possível o dinheiro gosta de lucrar muito e rápido, em vez de se limitar a ganhar pouco e de forma lenta.
O capitalismo que investia a décadas de distância, como o que plantava sobreiros no Alentejo, a pensar nas próximas gerações, tem estado em extinção.
Os donos do capital gostam que as suas empresas tenham sucesso e apreciam bons negócios com o Estado, sem risco, com lucros garantidos.
O Estado paga mal, com atraso, mas paga sempre. O Estado cumpre os contratos e com frequência, para não dizer por norma, negoceia-os mal.
Nas negociações, a representar o Estado, estão funcionários ou políticos que não lucram directamente com o negócio enquanto, do outro lado da mesa, estão empresas que vivem do que ganham no contrato. É um jogo desigual, mesmo quando são pessoas honestas a representar o Estado, no qual os intervenientes têm motivações muito diferentes.
De um lado uma entidade pública, serviço, empresa ou organismo, representada por alguém que tem ordenado assegurado e que não perde nem ganha com o negócio. Do outro lado da mesa gente cujo nível de vida depende das vantagens que conseguir na negociação.
Muito mais desigual fica, com claros prejuízos para a comunidade, representada pelo Estado, quando a negociação é realizada por corruptos e corruptores. Quadros de corrupção que têm sido favorecidos e incentivados pela atuação da justiça portuguesa, com decisões judiciais a punir gente que não se deixou corromper e a desculpabilizar quem corrompe.
Desigualdade agravada quando o Estado se representa por pessoas “sérias” que quando terminarem as funções no sector público vão trabalhar, como prémio, para a empresa ou grupo com quem estiveram a negociar. Basta pensar na carreira de muitos políticos em Portugal para se ter a ideia da frequência com que se verifica.
O capitalismo assenta no desejo legítimo de ganhar dinheiro, transformando-se com frequência num jogo vicioso, que exige ganhar cada vez mais, numa espiral de ganância, que cega espíritos que julgávamos sensatos, como se demonstrou nas polémicas recentes ao redor da banca, em Portugal e no Mundo.
Ganhar muito e sem risco de perder é o máximo, no espírito ganhador de quem não suporta o insucesso, porque está na actividade para gerar lucros, de forma elevada e rápida, de preferência.
Criar uma empresa é sempre um risco, maior se ela está no mercado livre a concorrer sem beneficiar de protecção especial.
Ninguém garante a um empreendedor que o produto que vai produzir não seja igualmente produzido por um outro empresário. Este pode, por capacidade própria ou por beneficiar de melhores circunstâncias externas, produzir mais, melhor, com menor preço, criando graves dificuldades à concorrência.
No mercado livre nada garante sucesso a um investidor que pode perder com o melhor negócio. Mesmo empresas adultas, com grande implantação e elevado know how no ramo, são frequentemente surpreendidas e arruinadas por novos concorrentes, mais ágeis e mais inovadores.
Estes riscos não se verificam em regime de condicionamento, como são muitos negócios com o Estado.
Se o governo faz um acordo com uma empresa para num determinado local criar uma escola, para responder á população existente, não vai incentivar, a que no futuro, apareça no local a concorrência de uma nova escola.
Se convenciona a prestação de serviços de saúde numa região com frequência não aceita acordos com novos concorrentes. O caso mais conhecido é o das farmácias, mas acontece o mesmo com clínicas, fornecedores de análises clínicas ou outros exames médicos.
Se o Estado faz uma parceria com uma empresa, para construir uma ponte ou uma autoestrada, não é expectável que o Estado venha a negociar com outro grupo a construção de alternativas só para garantir que os clientes possam escolher o melhor serviço ou o melhor preço.
Não havendo concorrência, e havendo a garantia de ser o Estado a pagar a conta, estamos perante um excelente negócio, de risco mínimo. È capitalismo protegido, sem sujeição às leis do mercado livre.
É compreensível que um grupo empresarial goste destes negócios com o Estado, passando a viver da renda segura. Não são só os beneficiários do rendimento mínimo que vivem à custa do Estado…
É humano que os donos do dinheiro gostem destes negócios protegidos e movam influências para que gradualmente o Estado lhes crie áreas de negócio em outsourcing e em parcerias público-privadas.
Gradualmente foi criada a ideia de que o Estado gere mal e que por essa razão tem de passar a gestão para os privados. Se é verdade que o sector privado pode, com maior facilidade, implementar gestões eficientes, nada garante que o Estado não venha a pagar maiores facturas.
O sistema capitalista assenta na oferta e na procura, e na manipulação destas variáveis. Antes de ter sido posta à venda ninguém consumia Coca-Cola. Mas quando foi colocada no mercado iniciou um processo de publicidade que fez a procura disparar. Não era um produto necessário; passou a necessidade social para muitos jovens e populações “urbanas” a nível global.
Um hospital público servirá a sua população de acordo com a procura de cuidados e sempre reagindo com atraso às necessidades sentidas pelos seus utentes. Um hospital privado comportar-se-á como os produtores de Coca-Cola, gerando oferta, fazendo marketing para criar mais necessidades, mais pessoas a procurar serviços de saúde, porque lucra tanto mais, quanto mais serviços prestar.
A educação, a saúde e os serviços sociais são áreas que tradicionalmente e historicamente foram desenvolvidas por organizações não lucrativas que constituem o terceiro sector, com grande frequência dinamizados pela Igreja, dentro do espírito cristão de apoiar quem precisa. Destinavam-se a responder a necessidades, não tendo como objectivo inventar novas necessidades.
A economia social moderna não pode prescindir da bondade, da proximidade ao nosso próximo, do primado do cuidar do outro.
Este é o primeiro texto do capítulo 7º do meu livro “Não basta mudar as moscas… “ escrito em 2010 e publicado em 2011. A segunda edição estará já esgotada.
Nos próximos tempos irei publicando os textos seguintes.Agradeço a leitura, os comentários e as sugestões que derem para se melhorar as ideias propostas.

Jaime Ramos