quarta-feira, 7 de setembro de 2011

STANDARD & POOR’S - RISCO DE UM DUPLO MERGULHO NA EUROPA AUMENTA

Alto desemprego e o recente declínio nos mercados de acções representam um risco para as despesas, segundo a agência de classificação Standard & Poor´s num relatório intitulado "desaceleração do crescimento na Europa aumenta o risco de um duplo mergulho". Os riscos descendentes "são significativos" com a agência de rating a "acompanhar de perto" as tendências na procura dos consumidores nos próximos trimestres, disse no relatório Jean-Michel Six, economista-chefe da Standard & Poors para a Europa.
"Continuamos a acreditar que um genuíno duplo mergulho será evitado, pois vemos várias fontes de crescimento contínuo ao longo dos próximos 18 meses, incluindo ainda uma procura aquecida dos países emergentes e uma recuperação em curso, ainda que lento, nos gastos de capital das empresas” . A procura dos consumidores poderá modestamente apoiar o crescimento nos próximos meses, com relativamente baixas famílias alavancadas em partes da zona euro propensas a gastar, disse o relatório, mas acrescentou que as perspectivas estavam cinzentas.
"No geral, acreditamos que o enfraquecimento do segundo trimestre, na maioria dos países europeus lança novas preocupações sobre as perspectivas de crescimento a médio prazo nos próximos 18 meses até 2012", disse o relatório. "Depois de baterem no meio duma pia em 2009, as economias da Europa têm-se esforçado para recuperar o terreno perdido na primeira fase da crise." O crescimento permanecerá desigualmente distribuído entre os países europeus, com a Alemanha só a vir ter de volta ao seu nível de crescimento pré-crise no final do segundo trimestre deste ano, segundo o relatório da S&P. Procura forte nos mercados emergentes será um motor de crescimento para as economias europeias, com as importações dos países em desenvolvimento a atingirem máximos históricos no primeiro trimestre deste ano, disse o relatório.
Os bancos centrais nos mercados emergentes podem parar as suas medidas de aperto nos preços das commodities, impulsionando o crescimento ainda mais, acrescentou.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

GOVERNO TEM DE REAVALIAR OS IMÓVEIS, DEFINIR TAXA DE IMI E REVER ISENÇÕES

O novo ministro das Finanças, Vitor Gaspar, tem de reavaliar todos os imóveis e terrenos para, no final de 2012, o valor patrimonial tributavél se aproximar do valor do mercado, e definir a taxa do Imposto Municipal sobre Imovéis (IMI). Segundo o calendário definido no acordo com a "troika", no inicio do próximo ano, "as isenções temporárias do IMI para habitação própria e permanente serão reduzidas consideravelmente e o custo fiscal inerente à propriedade de imóveis devolutos ou não arrendados será aumentado significativamente.

domingo, 4 de setembro de 2011

O FAMOSO "INVESTIDOR" PORTUGUÊS JOE BERARDO

A Inspecção Geral das Finanças acusa a fundação Berardo de não ter liquidado o IVA e retido em IRS, em 2009, quando adquiriu obras de arte para o Museu Colecção Berardo que recebeu fundos estatais da cultura, avança o Jornal de Noticias. A IGF diz ainda que a Fundação Nerardo registou um incumprimento fiscal de 129 mil euros, entre 2008 e 2009, respeitante à falta de liquidação de IVA e à não retenção na fonte de IRS na compra de obras de arte.
O investidor que tem assento televisivo e emite opinião sobre investimentos, pediu no primeiro semestre de 2007 cerca de 200 milhões de euros à CGD (banco de todos nós) para investir em acções do BCP que na altura entre Janeiro de 2007 e Junho de 2007 a sua cotação variava entre 2,82 – 4,14 euros para hoje valer 0,25 cêntimos.
Face ao exposto por este exemplo e outros por aqui se vê os média credíveis e sérios que temos nas recolhas de opinião e posterior divulgação para a opinião pública.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ESTADO INCAPAZ DE FISCALIZAR CORRUPÇÃO NAS AUTARQUIAS

A Inspecção Geral das Autarquias Locais (IGAL) admite a sua incapacidade para realizar, sequer, uma inspecção por mandato a cada um dos 279 municípios do Continente e, muito menos, para avançar com acções surpresa. A entidade lembra que conta apenas com 31 inspectores quando se previa que fossem 110. A informação surge num relatório do Ministério da Justiça (MJ) que analisa a capacidade de o Estado em combater a corrupção depois de em Setembro o Parlamento ter aprovado oito medidas de reforço contra este tipo de crime.