quarta-feira, 31 de agosto de 2011

RECESSÃO Á DISTÂNCIA DE “TRÊS MESES”

A recessão seguinte poderá acontecer dentro do último quarto trimestre do ano, disse um gestor de fundos no desenrolar dos números anunciados do fraco crescimento económico alemão.
"O que vemos é um remendo macio e um risco de um duplo mergulho de recessão três meses abaixo da linha," comentou Beat Wittmann, CEO da Dynapartners. "Os mercados estão a descontar este remendo macio, mas pode ficar pior". "Isso depende das decisões políticas, das empresas estarem em expansão investindo e se os consumidores estão a gastar".
Os números mais fracos anunciados para o PIB da Alemanha, foram recebidos com receios dos investidores antes de um encontro chave entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy .O crescimento sazonal de 0,1 por cento no segundo trimestre ficou abaixo do aumento esperado de 0,5%, e substancialmente para baixo dos 1,3 por cento registados no primeiro trimestre. Alemanha, a maior economia da zona do euro, teve uma recuperação relativamente forte da recessão, enquanto países como a Itália e Espanha pareciam mais vulneráveis.
Enquanto oficialmente o ministro das Finanças Merkel Wolfgang Schaeuble recusou a emissão de Eurobonds sem uma integração fiscal na região do euro, ainda é cada vez mais como sendo criado como uma solução para os problemas da dívida da zona euro. O país também descartou um imposto europeu, sugerido pelo presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso. O crescimento das exportações tradicionalmente forte da Alemanha foi ultrapassado pelo crescimento das importações no segundo trimestre. O consumo privado e o investimento em construção foram particularmente fracos.
"Isto vem após as últimas semanas de volatilidade e correcções nos mercados de capitais", disse Wittmann, que descreveu os números alemão como "muito maus". "A construção é impulsionada por projectos de infra-estrutura e projectos particularmente a médio e longo prazo." "Estamos num ambiente pós-crise. É realmente impulsionado pelo enfraquecimento dos níveis de crescimento". "Os mercados estão a descontar mecanismos e esperamos que isso vá continuar.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

DETECTADA FRAUDE EM 40% DA DESPESA DO ESTADO COM MEDICAMENTOS

Do total de despesas do Estado com a comparticipação de medicamentos em 2010, 40% é potencial fraude, avança o Diário Económico. A conclusão é de uma auditoria da Inspecção Geral das Finanças.
Para um valor de comparticipação do SNS de três milhões de euros, cerca de 1,2 milhões foi identificado como potencialmente irregular. Mas a fraude no sector dos medicamentos poderá atingir valores bastante mais elevados. O total de despesas irregulares detectadas nos vários sectores do Estado soma 27 milhões de euros, a que acresce mais 52 milhões de euros não relevados contabilisticamente pelas entidades alvo de auditorias, acrescenta o Diário Económico.

domingo, 28 de agosto de 2011

OBRIGAÇÕES DE SALAZAR VÁLIDAS NO BCE

Na lista dos activos do Banco Central Europeu (BCE) aceita como elegíveis para serem entregues como colateral ou seja, que os bancos podem trocar junto do BCE por crédito encontram-se algumas surpresas. Entre as entregues por Portugal, estão quatro obrigações emitidas pelo Governo de Salazar nos anos 40, com um prazo de pagamento de oito mil anos. Os quatro títulos da dívida emitidos pelo tesouro nos anos 1940, 1941, 1942 e 1943 vencem apenas a 31 de Dezembro de 9999, segundo a lista publicada no site do BCE. As emissões perpétuas foram feitas por Salazar para financiar o défice das contas públicas durante a Segunda Guerra Mundial.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CRISE DA DÍVIDA TERMINA QUANDO GRÉCIA ENTRAR EM INCUMPRIMENTO

Permitindo profundamente aos endividados países europeus a oportunidade de reestruturarem as suas obrigações, parece ser a abordagem mais directa para resolver o problema, mas foi recebida com resistência o que provavelmente só vai prolongar a crise. O motivo: O que antes se pensava ser um problema menor, envolvendo apenas algumas pequenas nações periféricas na União Europeia é cada vez mais reconhecido como um acidente de um comboio mundial prestes a acontecer.
"O problema na Europa é que a banca e os interesses nacionais foram invulgarmente incestuosos durante anos com os bancos na França a possuírem as dívidas de empresas em Espanha e da dívida soberana espanhola, enquanto os bancos em Espanha possuíam dívidas de empresas francesas e soberana francesa, escreveu "Dennis Gartman, gerente de fundos hedge e autor de The Letter Gartman. "Neste ambiente, como uma área de contratos de economia, outros fazem o mesmo numa corrida para a liquidez em detrimento de todos."

O dilema da dívida da zona do euro tem sido uma das causas da turbulência do mercado nos últimos meses, embora os problemas tenham sido conhecidos pelo menos desde o início de 2010. Até recentemente, a narrativa popular era que os encargos da dívida dos países menores, como a Grécia e a Itália seriam controlados, e não causariam contágio generalizado. Este acreditar, porém, diminuiu no meio de revelações de que alguns bancos da União Europeia estão a ter problemas para levantar capital. A capacidade de arrecadar dinheiro seria crítico em caso de incumprimento, com os bancos detentores da dívida a terem que se reestruturar para recapitalizarem. De repente, um problema que parecia pequeno e podia ser administrado tem agora implicações muito mais amplas.

"Estamos a descobrir aqui que toda a actividade económica requer um salto de fé e um senso de aceitação psicológico que pode rasgar a qualquer momento, levando o tecido da sociedade e rasgá-lo em pedaços", disse Gartman. "Esta é a perfeita tempestade de uma crise de confiança no momento em que toda falta e decresce." Relatórios duplos, indicaram que a banca europeia tinha emprestado US $ 500 milhões do Banco Central Europeu, e que a Reserva Federal estava a olhar para a estabilidade do sistema financeiro da União, ajudaram a confiança adicional a abalar. O balanço da crise da zona do euro tem alimentado a expectativa de que os problemas económicos estão a acelerar e está a atrair inúmeras chamadas desenhando que a UE pare de negar a gravidade do problema da dívida e comece a empregar soluções. A ideia é que uma vez que a Grécia entre em incumprimento assim como outros no mesmo barco, será capaz de reestruturar as suas dívidas de uma maneira acessível. Ainda que os incumprimentos a seguir uns aos outros venham a causar dor, vão também preparar o caminho de volta para a estabilidade dos países endividados. "Como é que esta coisa termina? Ela termina quando os políticos pararem de chutar o problema pela estrada fora e permitirem que a Grécia entre em incumprimento e saia do euro", William Browder, CEO do Hermitage Capital Management. Uma estimativa é que o BCE detém 444 biliões de euros (US $ 634 bilhões) de exposição total dos periféricos PIIGS - Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha. Do lado dos EUA, os bancos nacionais têm pouca exposição de dívida directa à dívida dos PIIGS mas têm riscos de contraparte para os bancos europeus, disse o analista Dick Bove em Rochdale Securities que recentemente a colocou em pouco mais de $ 190 biliões, incluindo cerca de US $ 10 biliões da Grécia.

A Grécia tem ido ao BCE, para cerca de 60 biliões de euros em financiamento para cobrir uma perda nos depósitos do sector privado. No entanto, a Itália também tem ido buscar financiamento apesar de não sofrer queda nos depósitos, um movimento adicional que tem desencadeado o mistério de quão profundo o problema da dívida pode ser. "Esta última é também a principal razão pela qual a crise italiana provocou aversão ao risco global o que se destacou noutros mercados também", disseram os analistas do Bank of America Merrill Lynch. O stress é provável que continue até que os políticos estejam dispostos a lidar com decisões difíceis que finalmente terão que ser tomadas. "É claro que alguns bancos estão a encontrar dificuldades para se financiarem. Estamos naquele momento em que as coisas mais estranhas acontecem” escreveu Gartman.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O TÃO FALADO INSTITUTO DO DESPORTO E QUANTO CUSTOU CADA MEDALHA PARA PORTUGAL

O Estado investiu 517 milhões de euros no desporto nos 13 anos que vão de 1996 a 2009 e Portugal ganhou nesse período 530 medalhas em grandes competições, sete das quais olímpicas. Numa simplificação, cada medalha «custou» 975 mil euros. Os dados constam do estudo «Estatisticas do Desporto 1996-2009», editado em livro pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP), que avaliou os dados relativos a três ciclos olímpicos: Sidney, Atenas e Pequim. O documento, analisado pela agência Lusa, dá conta do investimento público em 14 anos, que foi de 546 milhões de euros, mas em termos de medalhas só avalia 13 anos. Do valor gasto, 58% foi para o programa de Desenvolvimento da prática Desportiva, tendo 28,4% sido aplicado no alto rendimento e nas selecções nacionais. Estas são contas às medalhas em modalidades olímpicas e incluem os jogos Paralímpicos. Portugal conseguiu neste período sete medalhas olímpicas, 328 em Campeonatos da Europa, 160 em campeonatos do Mundo e 25 nos paralímpicos. O atletismo é a modalidade individual com mais medalhas e tem quatro das sete condecorações olímpicas que Portugal levou neste período. A nível internacional, Portugal mantém-se numa posição modesta. É apenas 26º no «ranking» dos países europeus com mais medalhas olímpicas.
Facturas no valor de 6,8 milhões de euros foram encontradas numa sala no Instituto do Desporto de Portugal e não foram contabilizadas. Foram 687 facturas emitidas por centenas de empresas. Tal descoberta foi feita pelo Ministro-adjunto e dos Assuntos parlamentares José Relvas.

Comentário: Face ao investimento gasto pelo Estado assim se percebe que algum dinheiro tinha que não estar contabilizado face à colossal despesa feita no desporto. Mais uns milhõezitos para os pregos do caixão do meu querido Portugal!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

JIM ROGERS -NÃO VEJO COMO OS EUA PODERÃO SALDAR ALGUMA VEZ AS SUAS DÍVIDAS

Os EUA não merecem uma avaliação de crédito AA+, muito menos triplo-A, disse Jim Rogers investidor de sucesso em commodities, acrescentando que o país era improvável de pagar a sua dívida e a redução de classificação da Standard and Poor’s tinha chegado tarde demais e deveria ter acontecido há muito tempo.
"Parece-me que é fisicamente, e humanamente impossível para os EUA jamais pagarem a sua dívida." Eles podem rolá-la e continuar a desempenhar a charada, mas os EUA estão falidos. "
De acordo com os cálculos da S & P, a dívida pública total dos EUA, que inclui a dívida do governo local, estadual e federal, serão 11 triliões dólares este ano, e subirá para US $ 14 triliões em 2015 e para US $ 20 triliões em 2021.
Para colocar esses números em perspectiva, de acordo com o governo dos EUA da Agência Análise Económica, o produto interno bruto anual (PIB) dos EUA atingiu os 15 triliões de dólares no segundo trimestre de 2011.
Rogers, que tem sido um crítico por algum tempo das políticas económicas dos EUA , disse que permanece curto no tesouro num prazo de 30 anos , mercados emergentes e acções de tecnologia dos EUA, mas longo em refúgios, como o franco suíço, o iene e o dólar. Acrescentou também que era longo em muitas commodities, especialmente do ouro e da agricultura, e que algumas das suas posições de longo em commodities podem sofrer uma liquidação. Ainda assim, ele não está a vender.
"Você deveria quase sempre comprar em pânico assim como você deve vender em histeria". "Eu possuo ouro, eu próprio estou preocupado com o ouro, ele até vai subir assim muito, eu não vou vendê-lo, mas parece que está a se preparar para uma boa correcção. Espero que sim, então eu posso comprar mais."

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CTT- GESTORES GASTAM «BALÚRDIOS» EM KMS EXTRA

Os carros de quatro administradores dos CTT circularam para lá da conta durante dois anos. Três Audi e um Mercedes percorreram a quase totalidade dos quilómetros previstos para quatro anos e isso vai custar quase mais 13 mil euros à empresa.
Um documento do Conselho de Administração dos CTT admite que existem «significativos desvios no que diz respeito às quilometragens previstas», cita o jornal “í”.
Dois dos Audi já percorreram 96% e 94% dos quilómetros estimados para quatro e não para dois anos. O outro veículo da mesma empresa marca 72% e o Mercedes 70%. A derrapagem na quilometragem daqueles automóveis está cifrada em 76.300 euros, mais 12.900 euros do que fora projectado. Este valor vai sair do bolso dos CTT e não dos administradores. Ora o facto de serem os CTT a pagar os excessos dos quatro administradores vai contra as regras da empresa: quando um funcionário anda mais do que deve de carro, terá de ser ele a responsabilizar-se pelos quilómetros extra.
Mas os gestores, argumentam os CTT, não tem o estatuto de funcionários e, por isso, «as regras da empresa não lhes são aplicáveis.

domingo, 21 de agosto de 2011

"NUVENS CINZENTAS"- SEGUNDA RECESSÃO NOS EUA PODERÁ SER PIOR QUE A PRIMEIRA

Se a economia cai em recessão, como muitos economistas estão a avisar, o derramamento de sangue poderá ser muito mais doloroso do que da última vez. Dado o tumulto da Grande Recessão, isto pode ser difícil de acreditar. Mas a economia está mais fraca do que estava no início da última recessão, em Dezembro de 2007, com a maioria das principais medidas da saúde económicas incluindo postos de trabalho, rendimento, produção e produção industrial – hoje piores do que eram naquela época. O crescimento tem sido tão fraco que quase não saiu do chão, apesar de tecnicamente a recuperação ter começado em Junho de 2009
"Seria desastroso nesta fase se entrássemos numa recessão, dado que ainda não recuperamos da última recessão", disse Conrad DeQuadros, economista sénior da RDQ Economia.
Quando a última recessão nos atingiu, a bolha de crédito deixou os americanos com muita gordura para cortar, mas uma nova forçaria as famílias a cortar a partir do osso. Para piorar, os políticos na elaboração de medidas usando a maioria das ferramentas económicas à sua disposição para combaterem a recessão passada, têm poucas opções disponíveis.
A ansiedade e incerteza têm aumentado nos últimos dias, após a decisão da Standard & Poor’s de baixar o nível de classificação de crédito do país enquanto a Europa continua a sua tentativa desesperada de conter a crise da dívida.
O presidente Obama reconheceu o desafio, dizendo que a "missão urgente" agora do país era expandir a economia e criar empregos. E o secretário do Tesouro Timothy F. Geithner, disse numa entrevista que os Estados Unidos tinham "muito trabalho a fazer" por causa da sua "posição fiscal de longo prazo insustentável." Mas ele acrescentou: "Tenho uma enorme confiança na capacidade regenerativa dos básicos da economia americana e do povo americano."Ainda assim, os números são assustadores. Nos quatro anos desde o início da recessão, a população civil em idade activa tem crescido cerca de 3%. Se a economia fosse saudávél, o número de empregos teria crescido pelo menos na mesma quantidade.
Em vez disso, o número de empregos diminuiu. Hoje a economia tem menos 5% de empregos – ou seja 6,8 milhões - do que tinha antes da última recessão ter começado. A taxa de desemprego foi seguida de 5%, em comparação com hoje de 9,1 %.
Mesmo os americanos que estão a trabalhar estão geralmente a trabalhar menos, o trabalhador típico do sector privado tem uma semana de trabalho mais curta hoje do que há quatro anos.
Efusão de patrões em todos os turnos extra de trabalho e funcionários fracos ou estranhos que pudessem durar durante a última recessão. Como ficou demonstrado por ganhos de produtividade excepcionalmente fortes, as empresas estão agora a secar tanto o trabalho como podem a partir de suas forças de trabalho recém "enxutas". Acontecendo a recessão voltar, não está claro quantas empresas poderiam adicionalmente despedir os trabalhadores e ainda conseguirem funcionar.
Com menos empregos e menos horas feitas, há menos rendimento para as famílias gastarem, criando um enorme obstáculo aos consumidores dirigirem a economia.
Ajustada pela inflação, o rendimento pessoal é de 4 por cento para baixo, sem contar com os pagamentos do governo para coisas como o subsídio de desemprego. Níveis de renda são baixos, e se movendo na direcção errada: os salários privados e o rendimento caiu realmente em Junho, o último mês para o qual havia dados disponíveis.

Economia: cobertura completa

As despesas dos consumidores, juntamente com a habitação, são normalmente as unidades de recuperação. Mas com o rendimento tão fraco, a despesa é escassamente única onde estava quando a recessão começou. Se a economia fosse saudável, o consumo total seria maior devido ao crescimento populacional. E com a construção quase inexistente os preços dos imóveis caíram 24% desde Dezembro de 2007, e o país não tem uma mola para amortecer o choque da habitação voltar a cair.
De todos os principais indicadores económicos, a produção industrial - monitorizada pela Reserva Federal é de longe o pior. O índice do Fed desta actividade é quase 8 por cento abaixo de seu nível em Dezembro de 2007.
Da mesma forma, e talvez o mais preocupante, é o histórico de produção global do país. De acordo com dados recentemente revistos pelo Departamento de Comércio, a economia é menor hoje do que era quando a recessão começou, apesar (ou melhor, por causa) do fraco crescimento nos últimos anos.
Se a economia estivesse saudável, seria muito maior do que era há quatro anos. Menzie Chinn, professor de economia da Universidade de Wisconsin, estimou que a economia foi cerca de 7% menor do que o seu potencial no início deste ano.
Ao contrário, durante a primeira crise, haveria poucas soluções políticas disponíveis se a economia fosse a voltar para a recessão.
Taxas de juros não pode ser empurradas ainda mais para baixo porque já estão a zero. O Fed já inundou o mercado financeiro com dinheiro comprando biliões de títulos em hipotecas e obrigações do Tesouro, e os economistas nem sequer concordaram sobre se estas compras substancialmente ajudaram a economia. Assim, o Fed não pode ver muito mais para cima para passar por mais uma ronda politicamente controversa de compra.
"Há apenas algumas vezes que o Fed pode puxar esse mesmo coelho da cartola", disse Torsten Slok, economista-chefe internacional do Deutsche Bank.
O Congresso tinha algum espaço - financeira e politicamente - para envolver-se num estímulo fiscal durante a última recessão. Mas no final de 2007, a dívida federal foi de 64,4% da economia. Hoje, é estimada em cerca de 100% do produto interno bruto, uma parte não vista desde o rescaldo da II Guerra Mundial, e há poucas oportunidades de chegar a um consenso entre os congressistas de um estímulo adicional que iria aumentar a dívida.
"Não há precedente acessível, pelo menos na era pós-guerra, para o que acontece quando uma economia, com 9% de desemprego cai para trás em recessão". "O precedente que você pode considerar é 1937, quando houve também uma retirada prematura dos estímulos fiscais, para a economia e caiu noutra recessão mais dolorosa do que a primeira."
Há porém pelo menos um factor, que poderia fazer uma segunda desaceleração sentir-se mais leve do que o primeira: os lucros das empresas. Os lucros corporativos estão em níveis recordes e, ajustado pela inflação, foram 22% maiores no primeiro trimestre deste ano do que estavam no último trimestre de 2007.
Nervosas sobre o futuro da economia, as empresas estão relutantes em fazer grandes investimentos contratando novos empregados. Como resultado, estão sentadas sobre um monte de dinheiro.
Enquanto isto pode não servir de muito conforto para 13,9 milhões de trabalhadores desempregados no País, pode servir com os seus homólogos.
"Na crise financeira, quando os mercados estavam a congelar, a primeira resposta foi: “Eu tenho que conseguir algum dinheiro", disse Neal Soss, o economista-chefe do Credit Suisse. "A maneira mais rápida para obter dinheiro é não ter uma folha de pagamento semanal, é por isso que vimos tais demissões tão grandes." As reservas de caixa das empresas de hoje, poderiam actuar como um tampão para as demissões se a procura cai”.
"Há argumentos de que uma nova recessão seria pior, e há argumentos noutra direcção". "Nós simplesmente não sabemos neste momento. Mas ultimamente é uma pergunta que você não quer saber a resposta. "

Este é um artigo parcial do The New york Times

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

POLÍTICOS JOGAM COM PRESCRIÇÃO DE PROCESSOS-CRIME DE CORRUPÇÃO

A prescrição de processos-crime de corrupção é mais frequente em casos que envolvem verbas avultadas e actores políticos. A conclusão é do estudo “Corrupção fora de prazo: Prescrição de processos-crime na Justiça Portuguesa”, da Associação Cívica Transparência e Integridade. (TIAC), que defende uma política de tolerância zero face à impunidade de “agentes com influência”.
“ A prescrição faz sentido, o que não faz sentido é que esta seja utilizada como um processo de fuga às responsabilidades”, afirmou Paulo Morais, da TIAC. Segundo este investigador, “ os períodos de prescrição são um obstáculo ao combate à corrupção, em particular num País como Portugal em que a justiça é lenta”. “Prazos de prescrição curtos a par de uma justiça lenta provocam um efeito perverso”, acrescentou. O relatório da TIAC socorre-se de alguns casos como o saco azul que envolveu Fátima Felgueiras, o das contas na Suiça de Isaltino Morais, e o caso Freeport para exemplificar situações em que o prazo de prescrição permitiu o arquivamento de alguns crimes. Aliás o documento é claro: “A prescrição de processos-crime de corrupção não só demonstra máxima ineficiência do sistema judicial e judiciário em prosseguir com a punição dos agentes deste crime, como transmite a ideia da sua fácil manipulação por certos arguidos dotados de maior influência política ou económica”. E Paulo Morais reforça: “ Os actores políticos são aqueles que têm conseguido jogar melhor com um conjunto de manobras dilatórias, muito provavelmente por serem mais conhecedores do sistema”.
Entre as fraquezas da legislação e organização judiciária portuguesas, a TIAC identificou a “inadequação do actual sistema de organização e gestão da justiça”; “falta de recursos humanos especializados, tanto no que se refere a magistrados como a inspectores da Polícia Judiciária” ou “ a falta de um quadro legal de protecção de denunciantes”.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ESTADO GASTA 6,4 MILHÕES EM CARROS PARA GESTORES

Os automóveis dos gestores das empresas públicas custam aos cofres do Estado 6,4 milhões de euros. Do universo de 63 empresas do sector empresarial do Estado, existem 224 carros para conselhos de administração. Mais de metade são da marca Mercedes, BMW e Audi. A maioria das empresas públicas (44) optou por comprar os automóveis para administradores e vogais – foram adquiridos 158 veículos no valor total de 5,8 milhões de euros. Outras 19 empresas com participação do Estado optaram pelo regime de aluguer pagando um valor mensal. Em 2010 as prestações de 66 automóveis custou 604 mil euros. Contas feitas, são 6,4 milhões de euros gastos para os administradores públicos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

TRIBUNAL DE CONTAS DETECTA QUASE 3 MIL MILHÕES DE DESPESA PÚBLICA IRREGULAR

A despesa pública irregular detectada pelo Tribunal de Contas (TC) disparou 184% em 2010 face ao ano anterior. A entidade presidida por Guilherme de Oliveira Martins detectou, no âmbito do controlo sucessivo, gastos irregulares superiores a 2845,5 milhões de euros. Este montante é quase o triplo dos 1003,5 milhões identificados em 2009. Em compensação, na fiscalização prévia, o TC recusou visto a 53 actos e contratos, travando a realização de despesa pública irregular no montante de 131,1 milhões de euros.
No relatório de actividades e contas de 2010, o TC revela que a despesa pública irregular decorre de “situações muito diversas, das quais se salientam pelo seu valor mais elevado: violação dos princípios e regras orçamentais da anualidade, da unidade de tesouraria do Estado; e registo das receitas extraordinárias sem terem sido reflectidas nas demonstrações financeiras as correspondentes responsabilidades perante terceiros”.
Este controlo do tribunal, que corresponde a 1,3% da verba dos processos sujeitos a visto, ficou muito aquém dos processos rejeitados em 2009, ano em que foram impedidos gastos públicos irregulares de quase 3,5 mil milhões de euros. O TC revela ainda que na conclusão de 27 auditorias de fiscalização detectou despesa irregular no montante de cerca de 45 milhões de euros, tendo recomendado a correcção das irregularidades detectadas. A lista de motivos que estiveram na origem da recusa de visto é extensa, mas sobressai a “adopção de concurso público urgente para contratação de empreitadas de obras públicas sem que se mostre fundamentada a respectiva urgência e/ou com fixação de prazo para apresentação da proposta inadequada e desproporcionada que não garante o respeito pelo principio da concorrência e transparência”. O TC identifica ainda a violação das regras legais aplicáveis no recurso ao crédito, a aceitação de encargos sem cabimento e de despesas não permitidas por lei e modificação das condições de realização das prestações contratuais. Em 2010, no que se refere a responsabilidades financeiras, foram aplicadas e pagas voluntariamente multas que totalizaram 347,2 mil euros, um acréscimo de 20% face ao registado no ano anterior. Foram ainda devolvidas verbas gastas indevidamente (reposições) no montante de 60,4 mil euros.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MAIS DE 500 EMPRESAS ABRIRAM FALÊNCIA POR MÊS

No primeiro semestre deste ano foram registadas 3.014 ações de insolvência, o que perfaz a média mensal de 517 processos de falência. É um aumento de 10,7 % em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registadas 2.803 ações.
Os distritos do Porto, Lisboa e Braga registam o maior número de pedidos de falência. Os sectores com maior risco de insolvência e de incumprimento bancário estão relacionados com a moda (têxtil, vestuário, couro, calçado), construção, comércio por grosso e comércio a retalho. As áreas do lazer e cultura, principalmente o turismo em Faro e nos Açores, contribuíram para o baixo número de ações de insolvência. Também o sector alimentar, as atividades de educação e saúde humana e logística se destacam pelo bom desempenho.
Os créditos vencidos aumentaram de 4,5% no final de Dezembro de 2010 para 5% no final de Março de 2011. O número de empresas com créditos em situação de mora subiu de 20,7% para 22% homólogos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

PETER VOSER - PETRÓLEO E GÁS CONTINUARÃO A SUBIR NO LONGO PRAZO

Recursos naturais, como petróleo e gás continuarão a subida dos preços a longo prazo, de acordo com o chefe -executivo da Real holandesa Shell Peter Voser, uma das empresas maiores do mundo do petróleo.
"Está a ficar mais difícil conseguir recursos fora do chão". "Precisamos de cada vez mais de tecnologia e inovação, o que se torna cada vez mais caro, então os preços da energia irão subir.
A inflação andará a rondar os 2% rotineiramente nos próximos anos. Parte da razão para o preço flutuante do petróleo tem sido a turbulência causada pela agitação social e política no Oriente Médio e Norte da África. Voser acredita que a OCDE se reuniu devido ao deficit de produção de petróleo da Líbia ter sido suficientemente reduzido.
"Nos próximos anos, estes países vão querer o crescimento do PIB e é aí que empresas como a Shell podem ver oportunidades e ajudá-los a desenvolver as indústrias e empregos". A incerteza sobre as negociações da dívida dos EUA não é bom para os negócios no país, acredita ele. "Precisamos ter a clareza e não a incerteza nos mercados de acções". "No sector de energia, o impacto de curto prazo não é muito como nós planeamos para 20-30 anos, mas se outras empresas estão a começar a desacelerar, então nós estamos a olhar para um preço do petróleo mais volátil."
A shell registou um lucro de US $ 8 biliões para o segundo trimestre, registando um aumento de 77 por cento comparativamente com o mesmo período em 2010, quando os preços do petróleo dispararam. O investimento de capital líquido no trimestre foi de US $ 6 biliões, e a Shell gastou mais em encontrar novas fontes de petróleo e gás. O seu fluxo de caixa das actividades operacionais no trimestre subiu 24% para US $ 10 biliões.
Isto contrasta com a rival BP com resultados relativamente fracos. Voser acrescentou que o crescimento futuro do gigante do petróleo virá com a expansão da produção. A Shell tem três novos projectos em operação no primeiro semestre de 2011, que já estão a produzir 170 mil barris de petróleo por dia, com o potencial de aumento para 400.000. Tem-se falado no mercado que algumas das principais empresas petrolíferas, como BP, podem girar as peças do seu negócio. Shell tem o compromisso de permanecer na sua forma actual integrada, de acordo com Voser.
Mais acrescentou que, embora alguns custos estejam a aumentar, outros foram encolhendo à medida que a economia estava " a não disparar em todos os cilindros."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

CRISE: NEM O OURO NOS PODE “SALVAR”

O brilho do ouro pode ser enganador e levar a crer que é a solução para os problemas orçamentais do País, que se esforça para obter financiamento. No entanto, de acordo com as regras da Zona Euro, nem o ouro nos pode valer nesta altura e, mesmo que pudesse não chegava. Portugal até é o sétimo país europeu com as maiores reservas de ouro e, no mundo, ocupava o 14º lugar numa lista de 133 países. Ao todo são 382 toneladas que estão guardadas no Banco de Portugal e que valem perto de 13 mil milhões de euros. Mas, neste caso, e no que á ajuda do estado diz respeito, nem tudo o que reluz é ouro.
Mesmo que Portugal quisesse vendê-lo não o poderia fazer. As regras da Zona Euro são claras: vender ouro para financiar o Estado é o mesmo que imprimir dinheiro. Logo, não é permitido pelo Banco Central Europeu. Não sendo a lotaria que tudo resolve, na Zona Euro o ouro nem chega a ser a terminação.
O País tem 84% das reservas em ouro e tem ganho com a valorização da onça. Desde 2009que o seu valor disparou. A crise financeira fez com que os investidores procurassem refúgio neste metal precioso tido como mais seguro.
Em Janeiro de 2009, uma onça custava 590 euros. Hoje está cotada a 1223 eur. Falamos de uma valorização superior a 107% em dois anos e meio.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

JIM ROGERS - NÃO VENDA DENTRO DO CLIMAX DE VENDA

Os investidores não devem vender num apogeu de venda, de acordo com Jim Rogers, o CEO e presidente da Rogers Holdings. Comentou após uma queda de 500 pontos no índice Dow Jones .Na passada quinta feira, o veterano investidor observou que 500 pontos não é o que era, mas advertiu que a pesada venda foi o resultado de enormes dívidas a subir nos EUA e na Europa. "Tivemos esse assunto da anedota da dívida (sobre o teto de dívida) nos EUA nos últimos dias e os europeus não estão a fazer nada sobre as suas dívidas ". "Existem desequilíbrios enormes na economia global e os mercados tem que quebrar", acrescentou Rogers, que fundou o Fundo Quantum com George Soros em 1970. “ Maiores despesas governamentais para o emprego não é resposta”. "Nós precisamos de um machado e de uma serra eléctrica para cortar a dívida, e rejeito a ideia de que uma nova rodada de flexibilização quantitativa seja a resposta”.
" A América está a cometer erros horríveis. É a maior nação endividada do mundo e está a cavar cada vez mais profundamente a dívida. O mundo não está em boa forma e os mercados tem de corrigir e tomar conta desses desequilíbrios ". "Ao mercado deve ser permitido sair da parte inferior para fora. A QE1 (a primeira rodada de flexibilização quantitativa) e a QE2 não funcionaram. Deixe o fundo do mercado para fora porque imprimir mais dinheiro só vai piorar as coisas ".

domingo, 7 de agosto de 2011

ESTADO GASTA 425 MIL EUROS A MAIS EM CARROS E FROTA JÁ VAI COM 29 MIL VIATURAS

A Inspecção Geral de Finanças contou a existência de mais de 28900 veículos em nome do Estado em Agosto de 2010, cálculos ainda assim feitos por baixo, já que não foi possível apurar dados de mais 328 organismos públicos, incluindo universidades e politécnicos, segundo aponta o relatório de actividades de 2010 da IGF.
Segundo o mesmo relatório, os gastos do Estado com automóveis custaram mais de 425 mil euros aos contribuintes do que seria suposto, só entre 2009 e 2010. O valor refere-se a poupanças que teriam sido conseguidas caso tivessem sido cumpridos “os critérios definidos para aquisição dos veículos de serviços gerais” e também os critérios sobre “as aquisições classificadas de veículos de representação e de uso pessoal”. Nesta última categoria, de veículos para uso pessoal, a IGF identificou a existência de mais de 1600 veículos em nome do Estado. As regras para compra de carro em nome do estado continuam assim a ser ignoradas. “Em 28 aquisições analisadas foram abatidos cinco veículos”, dá como exemplo a IGF, lembrando que está em vigor “a obrigatoriedade da regra de um abate por cada aquisição”.
Na última contabilização existente, do final de 2009 e da responsabilidade da Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP), o parque automóvel do Estado contava com menos 130 veículos que os agora identificados pela IGF. A Inspecção Geral de Finanças conta ainda que entre 2008 e 2009 foram comprados 293 veículos para o Estado e que apenas foram abatidos 76.
Além dos 328 organismos que “não introduziram dados no sistema da ANCP”, revela a IGF, há mais entidades públicas que erradamente não entram nas contas do parque automóvel do Estado, já que foram “incorrectamente excepcionadas do regime dos Parques de veículos do Estado”. A IGF, contudo não identifica quantas são.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ABRANDAMENTO DA PRODUÇÃO ADICIONA TRISTEZA NA ECONOMIA DA ZONA EURO

A actividade industrial na zona euro diminuíu para uma plataforma próxima da sossegada em Julho , sugerindo que economia da região teve um início fraco para o terceiro trimestre, enquanto os dados oficiais mostraram que mais pessoas perderam o seu emprego em Junho. A Markit um serviço informação financeiro medindo o índice de compras na zona euro pelas empresas, uma actividade baseada na pesquisa de cerca de 3.000 empresas, caiu para 50,4 em Julho de 52 em Junho, o seu nível mais baixo em quase dois anos.
A queda no índice em direcção ao nível neutro 50 neutro sugere que o crescimento nas 17 nações que compartilham o euro está a aproximar-se da estagnação. Uma leitura abaixo de 50 seria um sinal de contracção. A actividade não parece provável recuperar nos próximos meses. Novos pedidos, reparando para diante o futuro da actividade, caiu para o índice de sub-50 lendo-se 47,6, o menor desde Junho de 2009.
Mas os sinais que a economia da zona do euro teve um início lento para o terceiro trimestre são prováveis que adicionem pressão sobre o Banco Central Europeu para pôr cobro a novos aumentos na taxa de juro. O banco, na sua mais recente decisão, elevou sua taxa básica em 0,25 ponto percentual em Abril e novamente em Julho, para 1,50%, numa tentativa de a manter abaixo da taxa de inflação. Mas a passada subida vai tornar a vida mais difícil para países como a Grécia, Portugal e Irlanda que estão a lutar com altos níveis de dívida. O sector de produção na Grécia caiu mais em contracção até 45,2, disse Markit .A Espanha, outro país que pode ainda enfrentar dificuldades semelhantes, viu a sua produção de fábrica cair para o nível de 45,6, o mais fraco num ano e meio.
Os números do desemprego segundo o Eurostat trouxeram novos sinais de problemas. Segundo, a agência da zona euro de estatísticas oficiais, o número de pessoas sem emprego subiu para o segundo mês consecutivo em Junho, embora o aumento tenha sido muito pequeno para afectar a taxa de desemprego, que ficou inalterada em 9,9% pelo quarto mês consecutivo.
Adicionando uma queda real nos rendimentos, com os preços da energia e dos alimentos a aumentarem mais rapidamente do que os salários e a má de vontade das famílias para arrancarem as suas poupanças, os dados sugerem que o consumo deverá manter-se fraco.
Os lentos desempenhos económicos, sinalizado pelos dados recolhidos, poderá ser um grande obstáculo às tentativas dos países da zona do euro "para conterem as suas dívidas, porque isso significa menores receitas de impostos e encargos mais elevados de segurança social , forçando os governos a pedir mais.Mas "uma interpretação mais pessimista é que os números de hoje são os primeiros sinais de que as perspectivas económicas de curto prazo é significativamente pior." Nomura prevê um crescimento económico a abrandar no segundo trimestre e palco de uma recuperação muito modesta no terceiro trimestre.Mr. Sondergaard da Nomura disse que o BCE provavelmente está em " esperar para ver" em termos de decisões sobre as taxas futuras, e vai assistir atentamente para o funcionamento do Produto Interno Bruto do segundo trimestre, devido mais tarde, em Agosto. A actividade industrial nas duas maiores nações da zona do euro cresceu em Julho, embora a um ritmo reduzido, disse Markit. As fábricas alemãs registaram em 21 meses uma lenta baixa taxa de crescimento de 52,0, enquanto a França caiu para um mínimo de dois anos de 50,5. Itália, a terceira maior economia, voltou afiada a crescer para 50.1.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

MOTA AMARAL - A MORDOMIA CONTINUA PARA ESTE DINOSSAURO DA POLÍTICA PORTUGUESA

Despacho n.º 1/XII — Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.

Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dra. Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21de Junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.

Publicado
DAR II Série-E — Número 1
24 de Junho de 2011