Tais idéias foram as seguintes:
- Não podemos fazer de conta em Portugal.
- Quem tem despesa não pode dizer que temos que aumentá-la mais para pagarmos a mesma.
- Criação de um programa de emergência familiar.
- Racionalização de todo o sector público.
- Delinear um programa de austeridade.
- Reformar a justiça.
- Apostar no crescimento da economia (Injectando capital nas pequenas e médias empresas, captar investimento estrangeiro e incentivar o empreendorismo).
Tais idéias parecem óptimas mas não passam do óbvio ficando por explicar é como vamos sair desta crise que cada vez mais vai acentuar-se, e quais as medidas concretas para o desenvolvimento do PAÍS a médio(cinco anos) e a longo prazo (dez anos), porque a curto prazo por mais que escondam nós já sabemos nomeadamente com dificuldades acrescidas para os Portugueses (mais desemprego, mais aumento de impostos, regressão na qualidade de vida e continuação da baixa taxa de natalidade)
A reforma da justiça e o apoio às pequenas e médias empresas são muito importantes.
ResponderEliminarQuanto à captação de investimento estrangeiro, só vamos conseguir baixando o IRC e diminuindo a burocracia ao mínimo essencial. Parece-me mais fácil dizer do que fazer, concretamente.
Nesse mesmo debate, também foi prometida a publicação na internet de todas as nomeações. Pergunto-me que tipo de informação estaria disponível além das nomeações em si. Os gastos adicionais para o Estado por cada nomeação? É que caso contrário, é irrelevante.
Quanto à linha: "Quem tem despesa não pode dizer que temos que aumentá-la mais para pagarmos a mesma" tem muito que se lhe diga. Isto pode (e deve) ser verdade para a função pública, mas vejamos, a que é que chama ao empréstimo do FMI? Contrair mais dívida para resolver o problema da dívida. Os media parecem gostar de lhe chamar "ajuda externa" mas, desenganem-se, é um empréstimo.
Ainda ontem numa entrevista à RTP, o sr PM Sócrates até explicou como é que o Estado costuma lidar com a falta de dinheiro:
Jornalista: "Sr Primeiro Ministro, há dinheiro nos cofres do Estado para pagar 5 mil milhões de Euros, em juros que se vencem no próximo mês de Junho?"
PM: "Desculpe mas essa pergunta não está correctamente formulada (...) o que quer dizer é que nós temos a obrigação de pagar (os juros de) uma obrigação do tesouro a longo prazo em Abril (...) e outra em Junho"
"(...) sempre que o Estado tem que refinanciar a sua dívida (...) normalmente o que faz é lançar uma outra obrigação"
Isto é, para pagar os juros vendemos mais um bilhete do tesouro (com outros juros) e com o dinheiro dessa venda pagamos os juros anteriores, e assim por diante. Então a que chamam a isto? Contrair mais dívida para pagar a dívida.
As famílias que contraíram dívidas para pagar outras dívidas, precisam agora da ajuda da DECO, e muitas caem na pobreza - os chamados novos pobres (um grupo alarmantemente cada vez maior). Se isto não serve para indivíduos e famílias como pode servir para um país, seja ele qual for?
Concordo plenamente!
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