A estratégia da zona Euro de cortar despesas para reduzir a dívida na sequência da crise de crédito é "claramente errada" e é provável que seja contraproducente para o crescimento económico da região, disse o prémio Nobel de Economia Joseph Stiglitz.
"O que está claramente errado é o ênfase na austeridade". "Para a Europa, as economias ainda estão fracas, o desemprego ainda é cerca de 10 por cento e as medidas tomadas até agora são susceptíveis de ser contraproducentes".
A Espanha,um dos países da zona do euro mais afectados pelos problemas da dívida em curso, teve um superávit orçamentário, antes da crise.
"A questão aqui não é que os países têm sido perdulários. A questão é que o quadro não é o adequado e não inclui o tipo de medidas de solidariedade que são necessárias para fazer uma espécie de acordo de cooperação para o euro ter sucesso".
Os governos da Europa têm procurado reduzir drasticamente as despesas, numa tentativa para diminuírem os níveis de dívida, causando inquietação pública generalizada com a perda de empregos e serviços. Enquanto isso, as agências de notação cortaram a classificação da dívida das nações da periferia da zona do euro numerosas, tornando a venda dos títulos do governo mais difícil e agravando os problemas da dívida.
Como alternativa à austeridade, Stiglitz sugere um programa baseado na solidariedade para estabilizar o euro e um programa baseado nos investimentos que iria promover o crescimento. A introdução de um nível de vínculo de euros seria um dos elementos necessários para criar o tipo de solidariedade para o euro para ter sucesso.
Os problemas enfrentados na zona do euro foram semeados na criação da união monetária.
"Quando o euro foi criado, muitos de nós estavam cientes, os economistas em geral, de que era um projecto que não foi terminado". "O que havia levado dois dos importantes instrumentos de regulação... Os mecanismos de taxas de câmbio e de taxa de juro, não tinham nada colocado no seu lugar."
Stiglitz disse que uma recuperação completa da zona do euro vai levar anos, mas o quão rápido isso vá acontecer vai depender do que os governos fizerem.
O mau estado da economia dos EUA também se vai arrastar para a região. A probabilidade de que o emprego nos EUA vá voltar ao normal antes de qualquer coisa perto do meio da década é fraca.
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Os politícos deste País deviam reunir-se com o Special One podia ser que este lhes ensina-se alguma coisa sobre liderança, espirito de conquista, planeamento, estratégia. Tal aprendizagem poderia traduzir-se num rumo traçado para o desenvolvimento de Portugal.
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