quarta-feira, 18 de abril de 2012

TRABALHADORES DOS TRANSPORTES COM MUITAS REGALIAS POR ISSO SEGUNDO REZAM AS NOTÍCIAS VAI EXISTIR UMA RESCISÃO POR MÚTUO ACORDO NA ORDEM DOS MIL

Existem trabalhadores dos transportes públicos que não pagam medicamentos e recebem baixa por inteiro. Segundo uma notícia do DN (Diário de Noticias) que teve acesso a um documento interno do Governo em que é feito o levantamento das regalias de trabalhadores de empresas, com por exemplo, a Carris ou o Metropolitano de Lisboa, CP ou Refer.
Há casos de trabalhadores que estão de baixa e recebem como se estivessem a trabalhar, há casos que não pagam medicamentos e ainda há casos que gozam 30 dias de férias. Escreve o DN que “a Carris, o Metropolitano de Lisboa e a Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto (SCTP) atribuem complementos de reforma para permitir que os ex funcionários ganhem o mesmo que na sua última remuneração”.
As regalias ainda estão em vigor nos acordos de empresa no sector dos transportes. E, segundo aquela publicação, foi o governo da tutela – Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações – que fez um levantamento destas situações.
Há também casos de viagens à borla para funcionários da CP incluindo reformados e familiares. Na Refer, por exemplo, há informações de que o valor das viagens gratuitas ascende aos quatro milhões de euros por ano.
Comentário: O Ministro da Economia Sr Álvaro Pereira disse hoje aos meios de comunicação social que vão ser dispensados cerca de 1000 trabalhadores mas quanto a mim temo que venha pra aí uma razia de 3000 mil. Como sempre o modelo mais eficaz de qualquer governante é dispensar trabalhadores para reduzir migalhas uma vez que a dívida no sector dos transportes situa-se á volta dos 17 mil milhões de euros. O problema é que existem sectores que nunca podem dar lucro por isso é que são de serviço público. O caminho mais indicado não passa por despedir pessoas porque é disso que se trata mas sim reduzir despesas a nível das administrações e uma reestruturação de serviços. Despedir toda a gente sabe, fazer o que é preciso criando alternativas é que não.

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