quarta-feira, 4 de abril de 2012

MAIS MULHERES E MENOS MÃES REVELA O INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA NO ESTUDO ‘SER MULHER EM PORTUGAL’

Celebrou-se o Dia Internacional da Mulher e a realidade da mulher portuguesa foi transportada para números, quantificados nos censos 2011 num estudo do INE.
Verifica-se que existem mais mulheres que homens em Portugal. Segundo o estudo ‘Ser Mulher em Portugal’, a percentagem é ligeiramente favorável ao sexo feminino, que representa 52,2% do total da população portuguesa (são 5,5 milhões de mulheres, mais 2,9% do que há dez anos, de acordo com os Censos).
Mas este aumento não corresponde igual tendência no que diz respeito à maternidade. Há menos mães em Portugal e as que optam por ter filhos fazem-no mais tarde. Em média, as mulheres têm o primeiro filho aos 28,9 anos de idade, 28 meses mais tarde do que a realidade portuguesa em 2000.
Por outro lado, a esperança média de vida das mulheres está a aumentar: 82 anos, em 2010, mais dois anos do que os dados relativos ao período de 2002. Outro dado relevante divulgado pelo INE é o empobrecimento das mulheres portuguesas. Com o aumento do desemprego, o sexo feminino acaba por sofrer mais este drama do que os homens.
O estudo do INE revela ainda que a maternidade está a ser adiada, bem como o casamento, em virtude das dificuldades económicas e de outros fatores históricos e culturais. Em 2010, a média de idades das mulheres no casamento era de 29,2 anos. Igualmente a diminuir está o número de filhos: em 2010, cada mulher tinha em média 1,4 filhos. Em 2000, esse número era ligeiramente superior: 1,6 crianças.

Comentário: A verdadeira bomba relógio. Este assunto devia estar na ordem do dia dos nossos governantes porque em termos nacionais e de soberania futura do território é importante face ao galopante aumento do envelhecimento da população portuguesa porque irá por em causa o futuro do nosso PAÍS. Neste momento impunham-se medidas de apoio para o aumento da taxa de natalidade como o aumento do abono de família, taxa nula de IVA para artigos de bebé, uma atribuição monetária para cada nascimento ocorrido e outras com o incremento de políticas efetivas para que ocorresse tal facto.

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