
“Traçar esse rumo para um país depende dos dirigentes mas depende também da participação de um povo. Sem isso corremos o risco de existirem novos desastres”, alerta chamando a atenção de haver “falta de informação” sobre o que se passa a nível económico e financeiro na Europa. “A maior parte desses problemas são praticamente inacessíveis, não há uma tradução permanente para a população saber exactamente o que está em causa e poder participar”, insistiu.
“O futuro depende de cada um de nós, das nossas decisões de todos os dias”, e por isso, apelou “aos dirigentes políticos e económicos para se desdobrarem em informação à população para que a população sabendo mais, possa continuar, sem receio do futuro e ter um estímulo em participar”. Disse ainda ter sido “sempre” favorável à Europa e à União Europeia mas não “ à actual” União Europeia. “Entendo que a actual União Europeia foi longe demais, não prestou suficiente atenção aos cidadãos, acreditou no mito de que havia uma cidadania europeia, quando esta não existe. As sociedades, os povos não estão suficientemente ligados uns aos outros”, considerou. “Nos próximos anos vamos refazer ou repensar a União Europeia noutros moldes porque conforme está não dura muito tempo”, concluiu.
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