O resgate do BCE pode, temporariamente, lubrificar o sistema bancário europeu, mas está longe de ser salvo, disse Philippe Malmgren, presidente da Asset Management Principalis.
Malmgren que serviu como conselheiro económico de George W. Bush e mais tarde ingressou na Casa Branca como conselheiro especial do presidente, acredita que a Grécia vai sair da zona do euro, porque os gregos não aceitam as medidas de austeridade rigorosa impostas pela UE.
As pessoas não aceitaram os termos como ultimato nós agora vamos ver incumprimentos da divida soberana na Europa Ocidental.
Enquanto a maioria das pessoas acredita que a adesão ao clube euro é muito difícil, senão impossível renunciar, finalmente vão ter um governo grego, que vai dizer que o que eram tentações oferecidas para ficar, não vale a pena, termos de as suportar.
O BCE pode ser capaz de acalmar os mercados no curto prazo, mas o que eles não podem fazer é dizer ao público grego e pedir-lhes para suportarem três anos de uma depressão, seguidos por dez anos de recessão.
Os spreads já voltaram aos valores donde estavam antes do resgate ter sido anunciado. O resgate do BCE é como o velho jogo infantil do pontapé na lata. Ele empurra o problema um pouco estrada abaixo, mas não o resolve.
A ajuda de $1 trilião de dólares não foi destinada à Grécia,visava o sistema bancário da Europa Ocidental, quando a liquidez no sistema absolutamente entrou em colapso.De acordo com Malmgren, os contratos sociais da Grécia e da Alemanha estão a colidir frontalmente.O problema está no sistema bancário. O que se está realmente a apostar é numa construção política, de que os responsáveis políticos serão sempre capazes de socorrer nações em dificuldades.
Essa construção pode revelar-se falsa, na medida em que o mercado vai chamar pelo seu bluff.
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