
Vindas de fora as ordens serão mais facilmente aceites e executadas, por nós, porque além de não haver outra solução, não será nem o PSD, nem o PS, nem o CDS a imporem-nos os sacrifícios necessários para regularizarmos o “monstro da nossa dívida externa”. Muito cómodo para os líderes desses partidos, porque o ónus será da UE e não culpa deles! Esta é uma colonização moderna, depois dos Romanos, dos Mouros, dos Filipes, dos Ingleses e dos Franceses? O que espera um povo que não governa nem deixa governar? Lembram-se o que escreveu um general romano no século III a.c, numa carta que enviou para Roma, acerca deste Povo (que habitava o extremo ocidental da Ibéria – a Lusitânia de Viriato)? Exactamente isso: “ Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho que não se governa e nem se deixa governar”. Muitos séculos depois, não perdemos a génese e agora substitua-se Roma por Bruxelas, Berlim, Helsinquia, etc? Há muita gente competente neste País, mas esses não vão para a política, porque o povo não os deixaria governar (paradoxalmente, a democracia tem destas coisas estranhas) e, por isso, esta acaba por ser dominada pelos “outros” (um País que não manda na sua casa não tem soberania). Em Portugal e não só, a política não é vista com uma causa nobre (mas dá dinheiro), pelo povo, pelos media, etc e, desse modo, os “homens bons” ficam de fora, embora muitos deles não se cansem de pregar, mas os políticos surdos e autistas fazem “orelhas moucas” e apelidam-nos de “velhos do Restelo”. O resultado está à vista. Por outro lado e por causa e efeito, não sabemos escolher os melhores para nos governarem (as oportunidades não são iguais) e, assim, virão os tecnocratas e os políticos da EU, agora com a “arma euro”, em vez da espada, imporem-nos aquilo que não soubemos ou não quisemos fazer? Assim seja, se for para o bem do país (o que duvido).
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