
O Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT), tem passado por inúmeras reformulações e fusões. Mas descuidou um factor fundamental: a fiscalização. E é esta falta de rigor, do “deixa andar”, que permite depois tanto a pequena corrupção como a fraude em larga escala. No caso concreto denúncias conhecidas há três anos estiveram na gaveta este tempo todo, sem dar origem a qualquer queixa ou investigação, até que, por incidente, a Policia Judiciária tropeçou no caso. O que levou a que neste momento nos deparemos com uma situação grave para as autoridades e para a segurança: a existência de quase quatro mil cartas de condução falsificadas, um documento que por muitas vezes permite a identificação dos cidadãos. É pena que a troika não refira uma única vez o tema da corrupção nem medidas para a combater. O combate à mesma exige acção rápida e eficaz.
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