Alguns funcionários europeus estão na contingência silenciosamente a discutir o que poderá ser um pedido de Português para ajuda financeira, já no próximo mês, quando o país altamente endividado começar a encarar resgates da dívida em grande escala.A pressão financeira sobre o tesouro do país é crescente, um tema que é provável que venha a ser discutido a 11 de Março e 24 de Março nas reuniões dos líderes da União Europeia.
"A sensação é que Portugal não pode continuar sem uma ajuda o mais tardar para além de Março ou Abril, e já está sob pressão de países como a Alemanha para pedir ajuda, para obtê-lo assim que a situação na zona do euro tornar-se mais clara," disse um alto funcionário do governo da zona do euro.
Portugal tem levantado 4.750.000.000 € ($ 6,5 biliões) por meio de vendas de títulos até agora neste ano. Mas agora enfrenta resgates, totalizando € 3.848.000.000 em títulos do Tesouro a vencer em Março, segundo dados do IGCP (Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público). Em seguida, tem € 4.342.000.000 em resgates de títulos em Abril, seguido por 4.933.000.000 € para serem pagos em Junho.
Este volume de financiamento acontecerá a um preço elevado. Na Terça-feira com maturidade a dez anos as obrigações Portuguesas rondavam perto de máximos de vários anos a um juro de 7,344%, bem acima do nível de 7% em que os encargos do serviço da devida são considerados insustentáveis
A agência da dívida Portuguesa não efectuou uma venda de títulos num leilão, esta semana, provavelmente por causa dos custos elevados. A este nível, Portugal está a pagar uns dolorosos 4,18 pontos percentuais a mais do que o governo alemão no equivalente a títulos de 10 anos.
Outro alto funcionário europeu disse que muitas pessoas ao redor da UE consideram apenas uma questão de tempo antes que Portugal peça um pacote de resgate de negócios igual ao acordado com a Grécia e a Irlanda no ano passado.
Athanasios Orphanides, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, disse numa entrevista no fim-de-semana que o caso de Portugal é "particularmente urgente," e alertou que o fracasso nas cimeiras do próximo mês para chegar a convencer as alterações à política fiscal e da competitividade do bloco poderiam desestabilizar a zona do euro.
Oficialmente, o Governo Português continua firme na negação da necessidade de ajuda externa para livrar o país do aperto fiscal.
A agência da dívida Portuguesa não efectuou uma venda de títulos num leilão, esta semana, provavelmente por causa dos custos elevados. A este nível, Portugal está a pagar uns dolorosos 4,18 pontos percentuais a mais do que o governo alemão no equivalente a títulos de 10 anos.
Outro alto funcionário europeu disse que muitas pessoas ao redor da UE consideram apenas uma questão de tempo antes que Portugal peça um pacote de resgate de negócios igual ao acordado com a Grécia e a Irlanda no ano passado.
Athanasios Orphanides, membro do Conselho de Governadores do Banco Central Europeu, disse numa entrevista no fim-de-semana que o caso de Portugal é "particularmente urgente," e alertou que o fracasso nas cimeiras do próximo mês para chegar a convencer as alterações à política fiscal e da competitividade do bloco poderiam desestabilizar a zona do euro.
Oficialmente, o Governo Português continua firme na negação da necessidade de ajuda externa para livrar o país do aperto fiscal.
Tirem o poder de criar dinheiro do nada aos bancos e devolvam esse poder ao estado. O estado deixa de emitir títulos de divida, deixa de pagar juros aos bancos, passa a ter dinheiro para investir em infraestruturas, para gerar emprego, e para se financiar em geral. É simples. Esta ideia não é nova, mas tem sido silenciada pelos lobbies do sector bancário que não querem perder a sua capacidade de criar dinheiro. Foi defendida por mentes como: Milton Friedman (prémio Nobel em economia), Dr. Frederick Soddy (prémio Nobel), Thomas Edison (inventor da lâmpada eléctrica), Henry Ford (inventor do 1º automóvel), Wright Patman (Ex-Presidente do comité Banking and Currency), Abraham Lincoln (Ex-Presidente dos Estados Unidos - assassinado antes de por esta ideia em prática), William Lyon Mackenzie King (Ex-primeiro ministro do Canadá).
ResponderEliminar