“ O FMI (Fundo Monetário
Internacional) disse que se livraram dele (António Borges) porque não estava à
altura do trabalho e agora chego a Lisboa e descubro que está à frente do
processo de privatização. Há perguntas que têm de ser feitas”, defende o correspondente financeiro do “Le Monde” em Londres, em entrevista à Renascença. Vejo gente da
Goldman Sachs a aparecer em todo o lado em posições de poder, faz parte da
marca do banco”.
Marc Roche é o autor de um
livro, já premiado, que conta a história da Goldman Sachs e de como este banco
dirige o mundo.
Já me tinha parecido que o
problema deste pobre País é as suas elites serem constituídas por gente
desonesta e incompetente, mas é sempre bom ouvir uma opinião de fora a
confirmá-lo. Num País decente, notícias como esta – e como a do relatório do
Tribunal de Contas que revela que o anterior Governo fez acordos secretos com
concessionárias das antigas SCUTS, que agravaram os contratos em mais de 700
milhões de euros, em beneficio de bancos e concessionárias – davam demissões e
prisões. Aqui, fica tudo na mesma, como
a lesma. Até quando?...
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