Dezasseis dos 29 jovens
agricultores que vão explorar parcelas de terreno na Incubadora de Base Rural
viram os seus contratos de arrendamento assinados no salão Nobre dos Paços do
Concelho de Idanha –a-Nova. Os novos contemplados com parcelas de terra, que
podem variar entre os 2 hectares (Ha) e os 20, de acordo com o tipo de cultura
a levar a cabo, vão agora poder iniciar a sua nova vida agrícola. Dos projectos
cujos contratos estão já assinados, 19 dizem respeito à exploração da cultura
de mirtilo, um fruto vermelho que poderá ter várias utilizações, desde sumo,
alimentação, tinta, entre outras. A esmagadora maioria será para exportação. Há
ain da projetos ligados a gado, hortícolas, olival e apicultura. Depois do
contrato de arrendamento assinado no dia 15 de Junho de 2011 entre a Direcção
Regional de Agricultura e Pescas do Centro e a Câmara Municipal de Idanha – a
Nova, respectivamente proprietária e arrendatária dos terrenos, e de um
protocolo envolvendo aquelas duas entidades e o Instituto Politécnico de
Castelo Branco (escola Superior Agrária), foi agora possível o Município
proceder ao subarrendamento dos terrenos aos jovens agricultores que se propõem
levar por diante projectos inovadores e empreendedores na área agricola e
silvo-pastoril. Em curso está inda uma segunda fase de candidaturas a terrenos
da incubadora, havendo até agora cerca de 30 que já apresentaram os seus
projectos para análise.
No total, os 29 contemplados ocupam cerca de
270 Há de terra, estando ainda para serem atribuídos mais ou menos 200 Há.
Refira-se que a ideia de avançar com a Incubadora de Base Rural surgiu da
Câmara Municipal de Idanha-a-Nova que, sabendo das potencialidades da Herdade
do Couto da Várzea e da sua não utilização por parte do Estado, entendeu ser
útil a sua entrega a quem estivesse interessado em apresentar projectos válidos
na área agricola. Com o protocolo tripartido, entre a DRAPC, IPCB/ESA e CMIN
pretende o Município que seja possível que aquelas duas entidades possam também
prestar apoio técnico aos jovens agricultores. Para poderem concorrer a uma das
parcelas de terreno os interessados deverão dirigir-se ao Gabinete Técnico
Florestal da Autarquia, apresentando a sua manifestação de interesse.
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