Se votar resolve-se um só
dos nossos problemas faz muito que teríamos sido impedidos de votar. Votar é
empenhar nossos sonhos e os trocar por ilusões. Votar neste atual quadro social
é :Não sou Funcionário Público, mas o Estado trata-me como se eu o fosse,
enquanto REFORMADO.
Dizem que os Reformados não têm poder de contestação, que de nada lhes serve tomar uma atitude contestatária (uma GREVE deles é inconsequente por não afectar nada nem ninguém).
Eu não estou de acordo! E como tal, decidi tomar uma posição que traduzo no seguinte:
MANIFESTO
Considerando:
1. Que me foram retirados o 13º e 14º mês até 2018;
Dizem que os Reformados não têm poder de contestação, que de nada lhes serve tomar uma atitude contestatária (uma GREVE deles é inconsequente por não afectar nada nem ninguém).
Eu não estou de acordo! E como tal, decidi tomar uma posição que traduzo no seguinte:
MANIFESTO
Considerando:
1. Que me foram retirados o 13º e 14º mês até 2018;
2. Que me reduziram a
Reforma para a qual fiz descontos milionários durante uma vida de trabalho;
3. Que me foram aumentados
os descontos para o IRS, o IMI, no Consumo de Eletricidade, da Água e do Gás,
para a “Compensação aos Operadores” respectivos (EDP, Tejo Energia e Turbo
Gás), nos Combustíveis, para o Investimento das Energias Renováveis, para os
custos da Autoridade da Concorrência e da ERSE, na Alimentação, na taxa de
Esgotos, para a Utilização do Subsolo, para a Rádio, para a Televisão, para a
TNT, para a Harmonização Tarifária dos Açores e Madeira, Rendas de Passagem
pelas Autarquias e Munícipes, para o auxílio social aos calões que recebem
indevida e impunemente o RSI (Rendimento para a Inserção Social), para
pagamento dos cartões de crédito de políticos, para as portagens nas SCUTS e
aumento nas auto-estradas, para a recuperação de BPNs, para que os Dias
Loureiros, os Duartes Limas, os Isaltinos de Morais e quejandos depositem as
minhas economias em nome deles em offshores, para as novas taxas de Apoio
Social, para as remodeladas Taxas de Urgência nos Hospitais Civis, para as
asneiras provocadas pelas ideias megalómanas de políticos incompetentes que
criaram auto-estradas sem trânsito, para as Contrapartidas e Compensações a
Concessionários de diferentes estruturas, para pagamento das dívidas às
Parcerias Público-Privadas durante 50 anos ou mais, etc., etc., etc., tudo
recheado com 23% de IVA (por enquanto);
4. Que, cada voto que um
cidadão deposita na urna eleitoral, para além de pôr no poleiro os espertalhões
que os (se) governam, representa um óbolo igual a 1/135 do salário mínimo nacional
(actualmente em €485,00) a reverter para os seus cofres (1 voto = €3,60), a que
acrescem as subvenções às campanhas e verbas para os grupos parlamentares.
(Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais: Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro (Declaração de Rectificação n.º 4/2004, de 9 de Janeiro), Lei n.º 64‐A/2008, de 31 de Dezembro1 e Lei n.º 55/2010, de 24 de Dezembro).
5. Que esse valor é atribuído pelos quatro anos de legislatura, o que significa entregar aos partidos votados o quadruplo dessa importância (€14,40), atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros.Como podem consultar num artigo do Diário de Noticias
6. Que, no caso dos votos em branco ou nulos, essa valia é distribuída por todos os partidos concorrentes às eleições;
7. E que, se eu me abstiver de votar, não há montante a ser distribuído pelos partidos concorrentes às eleições. Assim sendo não voto mais até 2018.
(Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais: Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro (Declaração de Rectificação n.º 4/2004, de 9 de Janeiro), Lei n.º 64‐A/2008, de 31 de Dezembro1 e Lei n.º 55/2010, de 24 de Dezembro).
5. Que esse valor é atribuído pelos quatro anos de legislatura, o que significa entregar aos partidos votados o quadruplo dessa importância (€14,40), atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros.Como podem consultar num artigo do Diário de Noticias
6. Que, no caso dos votos em branco ou nulos, essa valia é distribuída por todos os partidos concorrentes às eleições;
7. E que, se eu me abstiver de votar, não há montante a ser distribuído pelos partidos concorrentes às eleições. Assim sendo não voto mais até 2018.
Álvaro Araújo Pereira
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