O presidente da EDP recebeu
1,04 milhões de euros em remunerações o ano passado. São 2859 euros por dia, ou
o equivalente a 2151 salários mínimos em Portugal. No total, os sete elementos
do conselho de administração da EDP receberam em 2011 cerca de 6,09 milhões de
euros, um valor suficiente para pagar o salário mínimo a 12 569 pessoas.
Da remuneração de António
Mexia, em termos brutos, 712 mil euros referem-se à remuneração fixa, ou seja,
o salário. Os restantes 331 mil euros dizem respeito à remuneração variável,
prémios por terem sido atingidos objectivos, segundo o relatório e contas
entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CMVM). O gestor obteve mesmo a
classificação de “excelente” ou “acima das expectativas”, por parte do Conselho
Geral e de Supervisão, agora liderado por Eduardo Catroga. António Pita de
Abreu é o segundo mais bem remunerado pela eléctrica. O gestor que liderava a
EDP Brasil auferiu 1,02 milhões de euros, entre remunerações fixas e variáveis.
O presidente do Conselho Geral e de Supervisão à data, António Almeida, que
definiu as remunerações, recebeu 521 mil euros. As remunerações dos gestores da
EDP em 2011 têm contudo, um corte de 4% em relação aos valores de 2010. Para
este ano, a comissão de vencimentos quer propor na assembleia geral que os
prémios tenham um limite de 80% do salário na componente anual, contra os 100%
em vigor. A EDP registou lucros recorde de 1,125 mil milhões de euros no ano
passado.
Comentário - “É pena que só os produtos
produzidos em Santa Comba Dão tenham a denominação de SALAZAR e que paguemos a
factura de electricidade ao preço que pagamos”
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