As economias periféricas da
Europa enfrentam uma repetição do "inverno do descontentamento" do
Reino Unido, com alto desemprego e estagnação do crescimento, de acordo com um
relatório da Goldman Sachs. Num relatório sobre a Europa, os analistas da
Goldman Sachs disseram que o desemprego elevado na Europa periférica é devido
parcialmente a uma correção no valor da "participação do trabalho", a
fração da renda que reverte a favor do trabalho na forma de salários.
"A recente acentuada
subida das taxas de desemprego na periferia é em parte uma consequência de um aumento
do quinhão dos trabalhadores durante a primeira década da união monetária".
"Isto assemelha-se com
os ajustes feitos no Reino Unido e em outros lugares durante os anos
1980."
Os analistas dizem que
Portugal, Espanha, Itália e Grécia beneficiaram de booms de investimento nos
primeiros anos da união monetária, o que impulsionou o crescimento do emprego e
dos salários reais. No rescaldo da crise financeira, os países devem fazer um
"ajuste doloroso do quinhão do
trabalho" para salários mais baixos e maior desemprego, em comum
com o Reino Unido de 1980. O desemprego chegou a 11,8 por cento da população activa
na zona Euro em Novembro de 2012, o nível mais alto desde que o euro foi
introduzido em 1999, segundo o Eurostat, a agência de estatísticas da UE. No
entanto, o desemprego é nitidamente superior à média da zona euro em alguns dos
países periféricos da Europa, ocorrendo cerca de 25 por cento em Espanha e na
Grécia.
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