Os carros de quatro administradores dos CTT circularam para lá da conta durante dois anos. Três Audi e um Mercedes percorreram a quase totalidade dos quilómetros previstos para quatro anos e isso vai custar quase mais 13 mil euros à empresa.
Um documento do Conselho de Administração dos CTT admite que existem «significativos desvios no que diz respeito às quilometragens previstas», cita o jornal “í”.
Dois dos Audi já percorreram 96% e 94% dos quilómetros estimados para quatro e não para dois anos. O outro veículo da mesma empresa marca 72% e o Mercedes 70%. A derrapagem na quilometragem daqueles automóveis está cifrada em 76.300 euros, mais 12.900 euros do que fora projectado. Este valor vai sair do bolso dos CTT e não dos administradores. Ora o facto de serem os CTT a pagar os excessos dos quatro administradores vai contra as regras da empresa: quando um funcionário anda mais do que deve de carro, terá de ser ele a responsabilizar-se pelos quilómetros extra.
Mas os gestores, argumentam os CTT, não tem o estatuto de funcionários e, por isso, «as regras da empresa não lhes são aplicáveis.
Eu gostava de saber que estatuto têm esses senhores se não são funcionários. Serão Deuses? Senhores Feudais? Pelo menos é o que transparece. A lei é para todos, não é só para alguns. Se não está no orçamento, esses senhores têm de se responsabilizar. Os militares e/ou os policias não compram a própria farda porque não está no orçamento? Se esses senhores não têm o estatuto, corrige-se a falha e passam a ser contemplados no estatuto. Para a próxima ninguém ultrapassa o que está orçamento, de certeza.
ResponderEliminar