O bispo de Beja considera que a polémica em torno da expressão
“refundação”, utilizada pelo primeiro-ministro português, deve levar a uma
reflexão sobre a necessidade de uma organização mais “transparente, participada
e responsável” no país.“Queremos mais Estado ou mais iniciativa particular,
mais impostos para alimentar um Estado absorvente e omnipresente ou menos carga
fiscal com cidadãos mais intervenientes e cor-responsáveis pelo bem comum?
Segundo o bispo de Beja, “o povo só voltará a confiar nos
políticos e na justiça quando os seus procedimentos se tornarem mais
transparentes”.D. António Vitalino critica ainda a falta de separação entre os
poderes legislativo, judicial e executivo, advertindo para a irrupção de um “poder
financeiro, muitas vezes anónimo, sem atenção pela dignidade das pessoas e
corrosivo dos valores morais”.
Sem comentários:
Enviar um comentário