Quase todo o País saiu á
rua, não para comemorar qualquer vitória futebolística ou outra futilidade do
género, mas para protestar vivamente contra as novas medidas de austeridade
anunciadas pelo Governo. Primeiro foi a TSU (taxa social única) que o governo
recuou face à veemência dos protestos populares agora a subida do escalão de
IRS num aumento de cerca de 30%. O próprio FMI já referiu que “só com
austeridade” a economia não cresce! Logo, aceitam-se medidas mas coerentes e
justas sem penalizar apenas os trabalhadores e reformados! Estes últimos então,
torna-se criminoso o corte de rendimentos que estão a sofrer após uma vida de
descontos, ainda mais se for tido em conta que são muitas vezes eles que ajudam
os filhos, com famílias no desemprego! mas a contestação criou típicos
oportunismos. Se é lógico e legitimo que a população se manifeste, já não é
lógico e muito menos legítimo que elementos do Partido Socialista se
manifestem! É bom nunca esquecer que foram eles, graças a Sócrates e seus
“acólitos” que levaram o País ao colapso financeiro! E também não faz sentido
gritar apenas contra o FMI, pois foi graça à sua intervenção que continuou a
haver dinheiro para pagar salários e pensões, após o “saque “socialista! Porque
não, nos protestos exigir sim fazer-se como na Islândia, onde prenderam os
políticos que a levaram à bancarrota? E depois então responsabilizar os atuais
pelas medidas posteriores! Haja coerência!
Mas mesmo não concordando
com as medidas do governo, só nos resta a esperança que o bom senso prevaleça.
É que alternativas governativas não h´! Não existe oposição capaz de governar o
País! E o “outro caminho” que Seguro apregoa? Certamente para baixo, como se
pode ver quando a maioria PSD/CDS-PP aprovou na generalidade a proposta de lei
para a extinção preventiva das fundações públicas…e o PS votou contra!PCP, BE e
PEV abstiveram-se! Coerência? Qual quê? Apenas populismos para “entreter” as
“cobaias”.
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