Numa altura em que a Europa está a ensaiar uma espécie de Governo Europeu, fortalecendo o papel da fiscalização do Parlamento Europeu, este é um bom exemplo daquilo em que se transformaram os corredores de Bruxelas. Mas a culpa não é de quem lá está. É de quem lá os pôs. Os partidos nacionais escolhem muitas vezes, os seus “representantes” europeus não em função do mérito, ou capacidade de criação de valor, mas em função dos seus próprios interesses. Quando um partido envia um dos seus para o Parlamento Europeu é porque quer dar um prémio de consolação a um candidato que foi derrotado numas eleições nacionais ou porque o putativo eurodeputado é uma voz dissonante dentro do Partido e o melhor é ser “despachado” para Bruxelas. Há outros partidos que enviam os seus “emissários” para ganharem currículo político na incubadora de Bruxelas e há outros que escolhem personalidades supostamente independentes da sociedade para dar um ar de pluralidade, desde que exerçam essa independência longe. Não é só o Pepe que merecia um cartão vermelho.
sexta-feira, 9 de março de 2012
O SALÁRIO DOS EURODEPUTADOS, E O IMBRÓGLIO ENTRE LEO MESSI (BARCELONA) E PEPE (REAL MADRID)
Numa altura em que a Europa está a ensaiar uma espécie de Governo Europeu, fortalecendo o papel da fiscalização do Parlamento Europeu, este é um bom exemplo daquilo em que se transformaram os corredores de Bruxelas. Mas a culpa não é de quem lá está. É de quem lá os pôs. Os partidos nacionais escolhem muitas vezes, os seus “representantes” europeus não em função do mérito, ou capacidade de criação de valor, mas em função dos seus próprios interesses. Quando um partido envia um dos seus para o Parlamento Europeu é porque quer dar um prémio de consolação a um candidato que foi derrotado numas eleições nacionais ou porque o putativo eurodeputado é uma voz dissonante dentro do Partido e o melhor é ser “despachado” para Bruxelas. Há outros partidos que enviam os seus “emissários” para ganharem currículo político na incubadora de Bruxelas e há outros que escolhem personalidades supostamente independentes da sociedade para dar um ar de pluralidade, desde que exerçam essa independência longe. Não é só o Pepe que merecia um cartão vermelho.
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