Existem trabalhadores dos transportes públicos que não pagam medicamentos e recebem baixa por inteiro. Segundo uma notícia do DN (Diário de Noticias) que teve acesso a um documento interno do Governo em que é feito o levantamento das regalias de trabalhadores de empresas, com por exemplo, a Carris ou o Metropolitano de Lisboa, CP ou Refer.
Há casos de trabalhadores que estão de baixa e recebem como se estivessem a trabalhar, há casos que não pagam medicamentos e ainda há casos que gozam 30 dias de férias. Escreve o DN que “a Carris, o Metropolitano de Lisboa e a Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto (SCTP) atribuem complementos de reforma para permitir que os ex funcionários ganhem o mesmo que na sua última remuneração”.
As regalias ainda estão em vigor nos acordos de empresa no sector dos transportes. E, segundo aquela publicação, foi o governo da tutela – Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações – que fez um levantamento destas situações.
Há também casos de viagens à borla para funcionários da CP incluindo reformados e familiares. Na Refer, por exemplo, há informações de que o valor das viagens gratuitas ascende aos quatro milhões de euros por ano.
Comentário: O Ministro da Economia Sr Álvaro Pereira disse hoje aos meios de comunicação social que vão ser dispensados cerca de 1000 trabalhadores mas quanto a mim temo que venha pra aí uma razia de 3000 mil. Como sempre o modelo mais eficaz de qualquer governante é dispensar trabalhadores para reduzir migalhas uma vez que a dívida no sector dos transportes situa-se á volta dos 17 mil milhões de euros. O problema é que existem sectores que nunca podem dar lucro por isso é que são de serviço público. O caminho mais indicado não passa por despedir pessoas porque é disso que se trata mas sim reduzir despesas a nível das administrações e uma reestruturação de serviços. Despedir toda a gente sabe, fazer o que é preciso criando alternativas é que não.
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