quinta-feira, 31 de março de 2011

JIM ROGERS - PETRÓLEO A SUBIR E ENERGIA NUCLEAR VOLTARÁ

O desastre nuclear do Japão vai aumentar a procura por gás natural e petróleo por enquanto e os preços do petróleo vão subir, mas o mundo ainda não pode prescindir da energia nuclear disse o investidor Jim Rogers. No entanto, o urânio e stocks de energia nuclear são susceptíveis de serem boa compra em apenas dois ou três anos, quando as coisas se acalmarem. "A menos que se encontre algo para substituir o petróleo e o carvão, temos que ter o nuclear quer queiramos ou não". Rogers, cuja carteira de investimento é principalmente composta por commodities e moedas, disse que os preços do petróleo vão subir. "O preço do petróleo estará muito maior na próxima década". Rogers comprou acções japonesas a seguir ao terramoto e o tsunami que atingiu o país no início deste mês. “Isto vai provocar eventualmente uma desaceleração da economia japonesa mas vão ter que reconstruir e eles vão reconstruir". Os investidores japoneses vão ter que trazer o seu dinheiro para casa e é provável que vendam títulos do governo dos EUA "Eu não estou a vender nada. Estou a esperar para vender a descoberto títulos do governo dos EUA. " Jim Rogers está a comprar o yuan chinês, que está praticamente fora do alcance dos investidores estrangeiros devido aos controles de capital impostos pelo governo sempre que pode encontrar formas de comprá-lo, mas não está a comprar acções chinesas . "Eu só gostaria de comprar na China quando entrar em colapso e ainda não entrou em colapso já lá vai dois anos". " Os meus filhos vão comprar as minhas acções chinesas. Não estou a planear vender as minhas acções chinesas nunca." As moedas estão a ficar cada vez mais "rebaixadas" em todo o mundo. "Na verdade, eu comprei alguma prata e ouro na semana passada não muita. "O dinheiro de papel está a ser degradado em todo o mundo, o mundo tem agora mais inflação e mais degradação de moeda, não venda a sua prata".

PARA DESCONTRAIR - A DEMISSÃO DE JOSÉ SÓCRATES

quarta-feira, 30 de março de 2011

NA ISLÂNDIA É O POVO QUEM MAIS ORDENA! UM EXEMPLO A SEGUIR?

Depois de ter declarado bancarrota, nacionalizando os três maiores bancos, o governo de coligação criou uma assembleia constituida por 25 islandeses sem filiação partidária, eleitos entre 500 advogados, estudantes, jornalistas, representantes sindicais etc, e o País já está em recuperação. Noticia I informação
Aqui a única maneira de salvarmos o PAÍS se queremos ter um Portugal com futuro para nós e para os nossos filhos é dissolvermos a assembleia da república, com a destituição e exoneração de todos os politícos em exercicío à várias décadas e reunirmos um governo de indole popular com pessoas apartidárias mas com ideías de projecto de futuro para Portugal, independentemente da actividade exercida e grau académico. Outra solução será o aparecimento dum partido com cariz popular, mas que sirva os interessses da população e não o contrário.

É absolutamente confrangedor o programa politíco dos dois partidos mais representativos em Portugal. Já se fala em governo de salvação Nacional, não o que precisamos é de governo de destituição e demissão Nacional. Chega dos mesmos actores politícos, ao serviço de corporações.

Reparem só no programa da alternativa politíca que nos querem impor:

Privatização do que resta (como os mercados financeiros estão bons vamos vender património ao desbarato), aumento de IVA (reduz a actividade empresarial, logo mais desemprego) e a melhor delas todas começar de novo o incentivo das obras públicas que não criam riqeza nenhuma, só residual no tempo. Chega de tanta imbecibilidade.


segunda-feira, 28 de março de 2011

AUTORIZAÇÃO DO AUMENTO DE DESPESA DO ESTADO POR AJUSTE DIRECTO ISTO É SEM CONCURSO PÚBLICO

Decreto lei nº 40/2011 de 22 de Março (artsº 1º,3º,4, 5)

São competentes para autorizar despesas:

1- Até 100.000 euros os directores regionais ou equiparados.

2- Até 150.000 euros os directores gerais ou equiparados.

3- Até 300.000 euros os conselhos directivos dos Institutos Públicos

4 - Até 5.625.000 euros Ministros

5- Até 11.250.000 euros 1º Ministro

6- Sem limite o Conselho de Ministros


Competências para autorizar despesas no âmbito da administração autárquica

1- Até 75.000 euros directores do departamento municipal

2- Até 150.000 directores municipais

3. Até 300.000 euros Presidentes de Câmara


Competências para autorizar despesas no âmbito de fundações públicas e associações públicas

1- Até 150.000 os orgãos hierárquicos máximos dos serviços periféricos das associações públicas.

2- Sem limite os orgãos hierárquicos máximos dos serviços centrais das associações públicas e os orgãos hierárquicos máximos das fundações públicas.


Não temos onde caír mortos e ainda fazem promulgar este decreto-lei, é uma vergonha nacional.

domingo, 27 de março de 2011

O PETRÓLEO TERÁ DESAPARECIDO DAQUI A 50 ANOS

Não poderá ser inferior a 49 anos o fim do fornecimento de petróleo, mesmo se a procura permanecer fixa de acordo com o economista sénior global do HSBC Karen Ward. "Os recursos energéticos são escassos" escreveu num relatório. "Mesmo que a procura não aumente, não poderá ser tão pouco como 49 anos do possível fim". " A restrição de gás é menor, mas transportá-lo e usá-lo para satisfazer a procura é uma questão importante ". "O carvão é o mais abundante com 176 anos ainda de vida pela frente, mas este é o pior culpado da emissão de carbono". Se as fontes não foram constrangidas, o mundo assistirá a um salto de 110 por cento na procura em 2050, o equivalente a 190 milhões de barris de petróleo por dia, para alimentar o crescimento no mundo emergente. Mas a menos que alguém encontre grandes reservas de novo isso não será possível e outras fontes de energia terão de ser encontradas. "A segurança energética, definida neste caso como a produção interna de energia per capita da população será uma preocupação crescente". "Diversificar o gás natural para aliviar a pressão sobre o mercado do petróleo não vai superá-lo desde a sua oferta e é tão denso quanto geograficamente o petróleo". Ward disse que acredita na maioria da "insegurança energética" nas regiões da Europa, América Latina e Índia, e prevê em particular mais na Europa, a sua situação energética agravar-se. "A Europa é o grande perdedor com muitos países, a caírem fora da tabela classificativa de dimensão económica". “Eles poderão estar a perder a sua influência no cenário mundial justamente no momento em que são mais vulneráveis." Fim dos carros rápidos A ameaça do aquecimento global não vai desaparecer e o seu impacto será mais sentido no mundo em desenvolvimento. "A" solução "exige uma maior eficiência energética e uma mudança no mix de energia, bem como utilização e" captura "de tecnologia para limitar os danos do uso de combustíveis fósseis". "Nós tornámo-nos terrivelmente complacentes na maneira como usamos a energia". "A medida mais fácil é no sector dos transportes. Carros mais pequenos, mais eficientes, poderão ir de A para B, mas não tão rapidamente." Com as autoridades japonesas a trabalharem contra o relógio para evitarem um desastre nuclear, existe um risco de que a geração de energia nuclear vai ver cortados os investimentos numa época em que era agora esperada para desempenhar um maior papel. "Se os resultados de Fukushima num congelamento de duas décadas sobre os planos, como vimos na sequência do desastre de Chernobyl, em 1986, a energia renovável, em seguida, terá de desempenhar um papel ainda maior, ou as melhorias de eficiência terão de acelerar ainda mais". "A reduzida participação da energia nuclear nas próximas reuniões tornará os limites sobre a emissão de carbono ainda mais desafiadores."

sexta-feira, 25 de março de 2011

A MUDANÇA DESTE PAÍS IRÁ OCORRER QUANDO OS PORTUGUESES PERCEBEREM QUE A ACTUAL CLASSE POLITÍCA NÃO TEM SOLUÇÕES PARA O PAÍS

Aos portugueses é imposto um caminho de sacrifícios, que lhes são exigidos sem uma justificação fundamentada, sem uma clarificação dos resultados e dos objectivos.
Para quê? Esta a questão que se generaliza e revolta. Logo surge a resposta fácil e concreta… manter um Estado com uma obesidade extrema e insustentável, pleno de privilégios atribuídos às militâncias partidárias, sem a capacidade, sequer preocupação, de demonstrar a sua utilidade e interesse de bem servir.
Sufoca-se a sociedade com impostos, que afectam direitos e rendimentos das famílias, que trava o desenvolvimento económico e simultaneamente perante a desmotivação, descontentamento, indignação e revolta, fazem-se apelos de mobilização nacionais.
A incongruência ultrapassa o limite do razoável e demonstra à evidência o desnorte total de uma desgovernação, que teima em prosseguir um rumo de gestão corrente, sem projecto político, sem doutrina ou ideologia.
Portugal não tem motivação para ultrapassar a grave crise política, financeira, social e económica, porque os portugueses são desrespeitados e os actuais partidos dominantes são incapazes de apresentar o seu rumo de referência política, social e económica, porque não têm um projecto de futuro para o país.
Sacrifícios sem objectivos, sem metas, sem a clarificação dos seus resultados, sem um projecto de reformas exigíveis.
A questão não é apenas de não termos líderes políticos à altura, mas de termos um sistema político muito doente, incapaz de gerar lideranças e projectos, merecedores da confiança dos portugueses e capazes de gerar o entusiasmo colectivo.
Não haverá, nem nunca houve projecto de qualidade sem confiança e entusiasmo.
Se queremos salvar Portugal, se queremos ter futuro autónomo, se queremos preservar a nossa dignidade e os nossos direitos e liberdades, termos de ser capazes de fazer a ruptura com o sistema actual e exigir a indispensável mudança.
Insistem os responsáveis políticos pelo desastre nacional, em tentar convencer os portugueses que através deles será possível a regeneração do sonho de liberdade e de bem-estar. Já não acreditam nessa panaceia a maioria dos portugueses…muitos ainda se deixarão embalar nesta triste e agónica canção dos partidos dominantes, porque não visionam alternativas, outros porque acreditam na sua ingenuidade que basta mudar lideranças em partidos para gerar mudanças…mas a verdade é que nestas crenças, também já não existe a convicção mobilizadora.
A mudança do regime e sistema político é inevitável, para a regeneração de Portugal…aos mais conscientes exige-se neste momento histórico decisivo, o protagonismo empenhado, que mobilizará a vontade colectiva.
A palavra é dos inconformados, o futuro de Portugal está nas suas mãos e na sua atitude patriótica.
Exige-se uma nova ideologia mobilizadora, que ultrapasse definitivamente os complexos e as marcas divisionistas das doutrinas ideológicas do passado e origine um projecto político nacional.
Humanismo, Patriotismo, Integridade, Coragem.
Portugal é uma potência Universalista.
A lusofonia é um património histórico, cultural e económico.
O nosso património humano, cultural, territorial e marítimo, representa uma enorme potencialidade, que não pode continuar ser desprezado, mas sim integrado no nosso projecto de futuro.
Acreditar na nossa diferenciação, como povo, como Nação…nascemos livres e livres haveremos de continuar a ser… a liberdade é o nosso primeiro valor individual e colectivo.
Acreditar, foi o sentido inicial da nacionalidade, como será sempre o sentido do nosso futuro.
Acreditar nos portugueses, acreditar em Portugal.

José J. Lima Monteiro Andrade

quinta-feira, 24 de março de 2011

WARREN BUFFET - COLAPSO DA ZONA EURO ESTÁ LONGE DE SER IMPENSAVÉL




Warren Buffett disse que o colapso da moeda única da zona do euro está longe de ser "impensável". "Eu sei que algumas pessoas pensam que é impensável... Eu não acho que é impensável", afirmou. Ainda assim, Buffett disse que acredita que haverá "enormes esforços" para preservar o euro. Entretanto, a luta dos países periféricos como Portugal têm de encontrar uma maneira de resolver as crises fiscais.
"Você não pode ter três, quatro ou cinco países que são parasitas comparados com os outros países. Isso não vai funcionar ao longo do tempo, têm de colocar as suas finanças em razoável harmonia".
Por agora, as desgraças fiscais da Europa não terão um enorme impacto sobre os negócios sob sua holding Berkshire Hathaway . Observando que "as moedas foram coisas frágeis ao longo dos séculos." "Não é o fim do mundo, mas um monte de ajustes será necessário e o euro revelou-se um problema real".

ATENÇÃO QUE O MAGO FALOU E SE FALA É QUASE PALAVRA DE DEUS

quarta-feira, 23 de março de 2011

EUROPA A DUAS VELOCIDADES SERÁ GRAVADA EM PEDRA

Um pacto de competitividade acordado pelos líderes da zona do euro para desenhar uma linha abaixo da região da crise da dívida irá ser "gravada na pedra" como uma Europa a duas velocidades e poderá ameaçar a união política da coesão europeia, disse o bilionário investidor George Soros.
"A União Europeia vai sofrer algo pior do que uma década perdida". "Isto vai durar numa divergência crónica em que os países com superávit avançam e os países deficitários serão arrastados pelo peso da dívida acumulada."
Os líderes da zona do euro acordaram no início deste mês, uma ampla série de medidas, propostas pela Alemanha e França, em Fevereiro, apelando aos países da UE para escreverem os limites da dívida pública e défices orçamentais dentro do direito nacional, revisão da indexação de salários e haver mais mercados de trabalho flexíveis.
"Os requisitos de competitividade vai ser aplicado numa situação de desigualdade, colocando os países com deficit em posição insustentável", escreveu George Soros.
"Mesmo a Espanha, que entraram na crise do euro com uma taxa mais baixa da dívida que a Alemanha, pode ser arrastada para baixo."
Soros acrescentou que na zona do Euro o fundo de resgate (EFSF), será necessário para resgatar o sistema bancário, bem como os Estados membros na reestruturação da dívida soberana sem levar a uma crise bancária.
O prémio de risco sobre os custos dos empréstimos dos países que cumpra as regras também devem ser removidos, através da criação de laços comuns na zona euro.
"A solução para a crise da UE poderá ser colocada em prática no final de Março e será gravada na pedra como uma Europa a duas velocidades. Isso irá gerar ressentimentos que colocará em risco a coesão política da UE".

terça-feira, 22 de março de 2011

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE PORTUGAL COLOCA À VENDA TERRENOS DO EUROPARQUE

A associação empresarial de Portugal (AEP) procura na Ásia e em África interessados na compra de 57 hectares de terreno não edificado no perimetro do Europarque e pretende ainda vender a Parque-Invest, uma das promotoras do Feira Park. A intenção é amortizar até 2013, 60 milhões à dívida de 90 milhões.
Metade da dívida está relacionada com o Europarque que, em última instância poderá cair nas mãos do Estado, avalista do empréstimo contraído pela AEP para a construção do centro de congressos. O envolvimento poderá ocorrer com a Parpública, sociedade de capitais exclusivamente públicos.
A dona da exponor admite alienar cerca de 30 hectares que não foram utilizados no Feira Park. O Europarque não gera receita suficiente o que está na origem da dívida assim como o Parque-Invest.

Comentário: Mais um possivél elefante branco para os contribuintes portugueses pagarem, porque nesta altura ninguém anda às compras, a não ser que seja por um preço atractivo.
Os nossos empresários salvo raras exepções só facturam com a ajuda do Estado e se algo correr mal está sempre disponivél para os receber de braços abertos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

A PROCISSÃO AINDA SÓ VAI NO ADRO DA IGREIJA! EXEMPLOS DO QUE NOS PODE VIR A ACONTECER!

. A Moody's rebaixou novamente a dívida grega e a Grécia demitiu o seu Ministro das Finanças por não aumentar as receitas fiscais a níveis que precisa que é para fechar o buraco orçamentado. A receita líquida caiu de € 3.150.000.000 (4.380 milhões dólares) em Fevereiro do ano passado para € 2.50.000.000 este ano, tornando-o quase certo que a Grécia não vai atingir a sua meta de receita.
. A agência chinesa de classificação, Dagong, rebaixou a dívida Portuguesesa, fazendo subir as taxas de juros dos títulos a 10 anos perto dos 8%. "Estes níveis das taxas de juros não são sustentáveis ao longo do tempo", diz Carlos Costa Pina, secretário de Estado de Portugal do Tesouro e Finanças, que, no entanto, diz que Portugal, com uma economia que tem crescido a uma taxa de menos de 1% na última década, não precisa de ajuda. Não importa o que o seu banco central prevê a economia vai encolher 1,3% este ano.
• A Moody's rebaixou a dívida do governo espanhol e jogou numa perspectiva negativa em boa medida. Madrid diz que os seus bancos precisam levantar € 15.150.000.000 de capital, mas a Moody's e a maioria dos analistas colocam o valor de € 40 biliões, € 50 biliões, correndo tão alto quanto € 110.000.000.000 - € 120 biliões num "cenário mais stressante," para isso usa a formulação do que poderia acontecer se o Banco Central Europeu aumentar taxa de juros, provocando um aumento nas taxas de hipoteca em Espanha;
•Os analistas decidiram que os testes de stress novos planeados para os bancos da Europa não será mais stressante do que o sentido no último, em parte porque a Alemanha quer definições relaxadas do que constitui o capital aplicado às suas margens.
"Esperamos necessidades particulares da Alemanha para serem tidas em conta", disse um banqueiro à imprensa. Lembre-se que na última ronda dos testes de stress concluiu-se que o Banco da Irlanda e apenas sete dos 91 bancos, dos quais cinco pequenas cajas espanholas, falharam nos testes. "Muitos bancos europeus, começando com a Alemanha, estão perigosamente super-alavancados, descapitalizados, e expostos a dívida grega, irlandesa e portuguesa", disse Barry Eichengreen professor de economia na Universidade da Califórnia, ao Wall Street Journal num simpósio sobre o futuro do euro;
Há evidências crescentes de que os programas de austeridade estão fazendo exactamente o que alguns economistas keysianos previram: sufocando o crescimento para os países afectados vai tornar ainda mais difícil colocarem as suas economias a se moverem novamente.
O fundo do mecanismo de estabilização europeia será autorizado a emprestar € 500 biliões, ao contrário de apenas uma parte desse montante ao abrigo do acordo inicial. E o fundo será prorrogado para além de sua data de vencimento prevista para 2013. Parece que os países mais fortes, como Alemanha e França fornecerão garantias que podem ser chamadas, mas os países mais fracos terão de contribuir com dinheiro vivo. O fundo será capaz de comprar títulos soberanos emitidos recentemente num leilão, mas as questões não mais estarão na posse do BCE, que estava preparado para descarregar € 77 biliões em títulos que adquiriam para apoiarem os preços dos títulos dos países em dificuldades ".
A Grécia, como recompensa por não cumprir as suas metas, terá a taxa de juros sobre o dinheiro do resgate baixada num ponto percentual (ela pediu uma redução de dois pontos), e concordou em vender o valor de € 50.000.000.000 em activos do Estado, embora para quem não está claro. A Irlanda, que provavelmente tem a economia mais vibrante de todos os países em dificuldades, não vai ter alívio nos termos do seu empréstimo de resgate 67.500.000.000 € a menos com os danos da sua recuperação, aumentando a taxa de imposto de 12,5% sobre as empresas, como o presidente francês, Nicolas Sarkozy, exige, ou a aceitação de uma base de tributação harmonizada.
Assim, a Irlanda tem agora o que os economistas chamam de incentivos perversos que recebe agora o benefício do alívio de curto prazo dos termos do seu empréstimo se ele concorda com prejuízos nas suas perspectivas de crescimento a longo prazo, trazendo as suas taxas de imposto mais perto daquelas que têm sufocado o crescimento da zona euro durante décadas. Assim, a renegociação de empréstimos que a Grécia fez não foi feita para a Irlanda". Sobre a próxima cimeira 24-25 Março, a Sra. Merkel terá que colocar para fora o preço da sua disponibilidade para continuar a desempenhar a Senhora Abundância e salvadora do euro.
Este artigo foi retirado do wall street journal

domingo, 20 de março de 2011

AO ESTADO A QUE CHEGÁMOS!

As garantias estatais concedidas ao BPN foram transferidas para três novas sociedades financeiras criadas para o o efeito designadamente:
mediante a emissão de obrigações num montante de 3,1 mil milhões de euros, a serem garantidas pelo estado.(Paga contribuinte).

Governo prepara redução do iva para o golfe de 23% para 6%(Deve ser para os portugueses se esquecerem do futebol). A nivel de exemplos a compra de coca-cola paga-se a 6% ("produto nacional"), piscinas e ginásios 23% ( é para manter em forma os portugueses).

A MOODY' S está a dar-nos cabo do crédito às empresas estatais (como ele já é muito espero que acabe de vez, pode ser que comecemos a endireitar o barco).

quinta-feira, 17 de março de 2011

ENTRE MEDIDAS DE AUSTERIDADE PORTUGAL NO CAOS POLITÍCO

A crise política e financeira em Portugal aprofundou-se, quando o principal partido da oposição PSD disse que não vai suportar as mais recentes medidas do governo minoritário que visam evitar uma ajuda para o país endividado. A decisão poderá forçar a queda do governo, provocando nervosismo no mercado financeiro com a Europa a preparar novas medidas para conter crise da dívida soberana.
Muitos analistas antecipam que a elevada carga de dívida Portugal, e fraco crescimento vai obrigá-lo a pedir ajuda financeira, como a Grécia e a Irlanda no ano passado. O governo não acedeu à possibilidade de pedir ajuda, insistindo em subidas de impostos, cortes nos salários, a redução de benefícios sociais e outras despesas do estado.
Mas as últimas desgraças de Portugal poderão gerar uma nova onda de incerteza e ajudar o contágio se espalhou para outros países carregados de dívida, tais como Espanha, Itália e Bélgica. A queda do governo e consequentes eleições antecipadas remeterão Portugal, pelo menos, para dois meses de paralisia política potencialmente ruinosa. A linha política é o mais recente revés para os esforços do governo para restaurarem a confiança do mercado no meio de uma onda de greves protestando contra o seu programa de austeridade.
A Moody's agência de notação financeira baixou o rating de crédito de Portugal terça-feira, dizendo que o mesmo se está a esforçar para gerar crescimento e enfrenta uma dura batalha para restaurar a saúde fiscal. O Banco de Portugal espera que o país entre numa dupla recessão este ano. Os investidores já estão a penalizar Portugal com as taxas de juros insustentavelmente altas para empréstimos a cinco anos com receios de que pode não ser capaz de liquidar as suas dívidas. O rendimento das obrigações a 10 anos Portugal manteve-se perto de 7,5%. Portugal tem reembolsos de títulos no valor de quase € 9,5 biliões de euros com vencimento em Abril e Junho

quarta-feira, 16 de março de 2011

ACORDO DE DÍVIDA DA ZONA EURO UM ESQUEMA PONZI

Os líderes da zona do euro concordaram em aumentar o tamanho do fundo de apoio de estabilidade financeira (EFSF), cortar taxas de juro dos empréstimos concedidos aos países necessitados e permitir que o EFSF compre títulos públicos directamente do governo. "Eu acho que esta coisa toda é um esquema em pirâmide tipo Ponzi em que os governos que já estão com tinta vermelha profunda estão a tentar gerar mais tinta " disse Niall Ferguson, professor de história da Universidade de Harvard. "O problema fundamental está no sistema bancário, e os europeus sabem agora por quantos anos, quatro desde que isto começou? Continuam em negação sobre o problema dos bancos insolventes e isto, parece-me, que empurra o problema para a frente e adia o dia do julgamento ".

terça-feira, 15 de março de 2011

URGENTE- MOTIVO DE DOENÇA

1. Por motivo de doença grave, um amigo está hospitalizado à espera de ser operado. Ainda não o foi porque tem um sangue raro (apenas 2% da população mundial tem este tipo de sangue) B-.Pede-se a quem tenha este tipo de sangue que contacte com urgência:
2. Luís de Carvalho - 931085403 931085403
3. Pedro Leal Ribeiro - 222041893 222041893 Fax: 222059125
4. Se não puderes ajudar, por favor divulga este e-mail.. Não custa nada passar
HOJE POR ELE AMANHÃ (oxalá não precises) POR TI...
Fernando Jorge Gonçalves
Dep. Lab. Hospital Militar Porto
José Paulo Soares

O ESTADO QUE NÃO CUMPRE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PARTE 2

Artº 58 (Direito ao trabalho)
1. Todos têm direito ao trabalho.
2. Para assegurar o direito ao trabalho, incumbe ao Estado promover:
a) A execução de políticas de pleno emprego;
c) A formação cultural e técnica e a valorização profissional dos trabalhadores.
Artº 64 (Saúde)

2. O direito à protecção da saúde é realizado:
a) Através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;
b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável.
3. Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado:
a) Garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação;
b) Garantir uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde;
c) Orientar a sua acção para a socialização dos custos dos cuidados médicos e medicamentosos;
d) Disciplinar e fiscalizar as formas empresariais e privadas da medicina, articulando-as com o serviço nacional de saúde, por forma a assegurar, nas instituições de saúde públicas e privadas, adequados padrões de eficiência e de qualidade;
e) Disciplinar e controlar a produção, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos químicos, biológicos e farmacêuticos e outros meios de tratamento e diagnóstico;


Assisti ontem ao discurso do Sr Primeiro Ministro e qual é o meu espanto que pensando que iria falar do que se passa no PAÍS, nomeadamente greve dos transportadores rodoviários, contestação da geração à rasca nas ruas, juros da divída pública a 8% etc, veio dizer que é responsavél e que tudo o que está a fazer é defender as nossas cores. Só se esqueceu de dizer que em tempos idos quando lhe perguntaram o que eram mercados ele mais o seu ministro das finaças nem sabiam o que era isso. Agora neste momento não falam noutra coisa. A realidade é que a nossa divída situa-se nos quatrocentos mil milhões de euros, o que por outras palavras quer dizer que teriamos que andar quatro anos a produzir e não contrairmos mais nenhuma divída, ou seja isto é Portugal teria que ter superávit e nenhum défice corrente. Em vez de começarmos a resolver os nossos problemas assistimos a este ping-pong PS-PSD que nada fazem, é só blá-blá.

segunda-feira, 14 de março de 2011

MARC FABER- COMPRAR PETRÓLEO! BOLSA DOS EUA NÃO!

Os preços do petróleo poderão gerar ganhos adicionais, mas as bolsas dos EUA podem estar definidas para um ano difícil, disse Marc Faber. "Sobre os ombros, se você olhar para algumas outras commodities como o cobre, então os preços do petróleo, obviamente, poderão mesmo ir até a estes níveis substancialmente. "Eu não acho que o petróleo é caro em comparação com as outras commodities, ou em relação aos preços de outros produtos no mundo." "Outros benefícios que dependem obviamente, de alguns problemas políticos, algumas interrupções no abastecimento de petróleo ou a possibilidade de a economia global enfrentar algum tipo de corte".
De acordo com Faber, o crescimento do preço do petróleo é um "boom" que é impulsionado por taxas de juro artificialmente baixas, políticas monetárias fáceis e crescimento da dívida. "Cortes globais não duram muito. Eles não são sustentáveis, mas que podem durar entre seis e 18 meses e depois um recuo ocorrendo nova renovação na economia global isso pode acontecer". "O mercado accionista dos EUA tem agora o dobro de sua baixa. Em outras palavras, há apenas três vezes nos últimos cem anos, quando o mercado de acções nos EUA duplicou em dois anos".
Uma dessas ocasiões foi em 1934, saindo de uma "condição exageradamente muito profunda" de 1932 e a outra foi em 1937. Depois de 1937 e 1934, o retorno durante os 12 meses, foram ambos negativos. "Eu teria um pouco mais de cuidado aqui para comprar apenas nos EUA, porque o sentimento dos investidores é muito positivo. O volume tem sido relativamente lento e o mercado está extremamente sobre comprado por qualquer modelo estatístico".
"A minha opinião é que o mercado dos EUA acabará por juntar-se aos mercados emergentes no lado negativo, porque se temos uma visão pessimista sobre as economias emergentes, não se pode ser optimista demais acerca dos EUA porque, para muitas empresas deste País, 50 por cento ou mais dos seus lucros vêm das economias emergentes ". "A minha principal preocupação é a China e as tensões políticas. Acho que nem tudo vai bem na China, se a economia chinesa desacelera mais do que o que os analistas esperam, nós poderemos ter uma corrente descendente nos preços das commodities e de todos os mercados.

domingo, 13 de março de 2011

FINALMENTE O PESSOAL COMEÇOU A ACORDAR!

AGORA SÓ JÁ FALTA UMA FORÇA POLITÍCA QUE NASÇA DA VONTADE POPULAR E QUE SIRVA OS INTERESSES DA POPULAÇÃO E NÃO FORÇAS POLITÍCAS HÁ MUITO TEMPO ESTABELECIDAS E SEM IDEÍAS DE FUTURO, E QUE ESTÃO A RETIRAR RIQUEZA DE PORTUGAL.

quinta-feira, 10 de março de 2011

A PARTE MAIS IMPORTANTE DO DISCURSO DO SR PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Os indicadores conhecidos são claros. Portugal vive uma situação de emergência económica e financeira, que é já, também, uma situação de emergência social, como tem sido amplamente reconhecido.
Nos últimos dez anos, a economia portuguesa cresceu a uma taxa média anual de apenas 0,7%, afastando-se dos nossos parceiros da União Europeia. Esta divergência foi ainda mais evidente no caso do Rendimento Nacional Bruto, que constitui uma medida aproximada do rendimento efectivamente retido pelos Portugueses. O Rendimento Nacional Bruto per capita, em termos reais, cresceu apenas 0,1% ao ano, reflectindo na prática uma década perdida em termos de ganhos de nível de vida.
De acordo com as últimas estimativas do Banco de Portugal, “o crescimento potencial da economia portuguesa, o qual determina a capacidade futura de reembolso do endividamento presente”, é actualmente inferior a 1% e, em 2010, o valor real do investimento ficou cerca de 25% abaixo do nível atingido em 2001.
O défice externo de Portugal tem permanecido em valores perto de 9% do produto, contribuindo, por força do pagamento de juros ao exterior, para a deterioração do saldo da balança de rendimentos, cujo défice anual, de acordo com o Banco de Portugal, se aproxima rapidamente dos 10 mil milhões de euros, privando a nossa economia de recursos fundamentais para o seu desenvolvimento.
Simultaneamente, a taxa de poupança nacional tem vindo a decair, passando de cerca de 20% do produto em 1999 para menos de 10% nos últimos dois anos.
Em 2010, o desemprego atingiu mais de 600 mil pessoas, o que contrasta com cerca de 215 mil em 2001. Nestes dez anos, a taxa de desemprego subiu de 4% para um valor de 11%.
Os dados publicados pela Comissão Europeia indicam que, em 2008, o número de residentes em Portugal que se encontravam em “risco de pobreza ou exclusão social” superava os 2 milhões e 750 mil, o que equivale a cerca de 26% da nossa população. De acordo com as informações qualitativas disponibilizadas pelas instituições que operam no terreno, esta situação ter se á agravado nos últimos dois anos.
A margem de manobra do Estado português para acudir às necessidades de crescimento da economia e para combater os problemas de natureza social encontra-se severamente limitada, como o provam os níveis da despesa pública, da dívida pública e do endividamento do Sector Empresarial do Estado, a que acrescem os encargos futuros com as parcerias público-privadas.
Também a capacidade dos agentes nacionais acederem ao crédito e de financiarem, quer as suas necessidades de capital quer o crescimento da economia, está cada vez mais dificultada. O saldo devedor da Posição de Investimento Internacional, que corresponde ao grau de endividamento líquido da economia, é superior a 100% do produto.
Os mercados continuam a limitar fortemente o recurso ao financiamento por parte do sistema bancário nacional, o que se reflecte num agravamento das restrições de acesso ao crédito por parte das famílias e das empresas e num aumento das taxas de juro.
Além disso, o financiamento do Estado continua a ser feito a taxas anormalmente elevadas, condicionando o funcionamento do sistema financeiro português e da nossa economia. É elementar perceber que, como escreve o Banco de Portugal no seu último Boletim Económico, e cito, “o actual contexto de elevados prémios de risco da dívida soberana para Portugal implica um serviço da dívida externa acrescido”. Existe, assim, um risco sério de o pagamento de juros ao exterior travar a indispensável redução do desequilíbrio externo, mesmo no caso de um comportamento positivo das exportações.
Vários outros indicadores podiam ser apresentados para confirmar que Portugal se encontra numa situação particularmente difícil.
Portugal está hoje submetido a uma tenaz orçamental e financeira – o orçamento apertando do lado da procura e o crédito apertando do lado da oferta. Este quadro afectará negativamente o crescimento económico e a qualidade de vida das famílias, a não ser que os responsáveis políticos, económicos e financeiros correspondam, com firmeza e sem ambiguidades, à obrigação que têm de libertar o país desta situação.
Além disso, é imperativo melhorar a qualidade das políticas públicas. Em particular, é fundamental que todas as decisões do Estado sejam devida e atempadamente avaliadas, em termos da sua eficiência económica e social, do seu impacto nas empresas e na competitividade da economia, e das suas consequências financeiras presentes e futuras. Não podemos correr o risco de prosseguir políticas públicas baseadas no instinto ou em mero voluntarismo.
Só com políticas públicas objectivas, consistentes com uma estratégia orçamental sustentável e com princípios favoráveis ao florescimento da iniciativa privada, poderemos atrair investimento para a economia portuguesa e ambicionar um crescimento compatível com as nossas necessidades. Sem crescimento económico, os custos sociais da consolidação orçamental serão insuportáveis.
Neste contexto difícil, impõe se ao Presidente da República que contribua para a definição de linhas de orientação e de rumos para a economia nacional que permitam responder às dificuldades do presente e encarar com esperança os desafios do futuro.
Face à situação em que o País se encontra, há que actuar simultaneamente no domínio estrutural, visando a resolução dos desequilíbrios que têm afectado a economia portuguesa, e no domínio conjuntural, visando mitigar o impacto negativo da actual crise sobre o emprego, sobre as empresas e sobre os Portugueses mais carenciados.
A nível estrutural, e como há muito venho a insistir, temos de apostar de forma inequívoca nos sectores de bens e serviços transaccionáveis. Só com um aumento da afectação de recursos para a produção competitiva conseguiremos iniciar um novo ciclo de desenvolvimento. Este é um desafio que responsabiliza, em primeiro lugar, o Estado e o sistema financeiro. De resto, é fundamental que os Portugueses assimilem, de forma convicta, a necessidade de produzir mais bens que concorram com a produção estrangeira. Um défice externo elevado e permanente é, por definição, insustentável.
Ainda no âmbito da afectação de recursos, é necessário estimular a poupança interna e travar a concessão indiscriminada de crédito, em especial para fins não produtivos e para sustentar gastos públicos. É imperioso reafectar o crédito disponível para as pequenas e médias empresas criadoras de valor económico e de emprego e para as exportações.
Em paralelo, é essencial traçar um caminho que permita o reforço da nossa competitividade e o aumento da produtividade do trabalho e do capital. A perda de competitividade da economia portuguesa é talvez o sintoma mais grave das nossas fragilidades.
Neste contexto, é crucial a realização de reformas estruturais destinadas a diminuir o peso da despesa pública, a reduzir a presença excessiva do Estado na economia e a melhorar o desempenho e a eficácia da administração pública.
Só com uma gestão rigorosa, determinada e transparente das contas públicas será possível um crescimento económico duradouro, a criação de novos e melhores empregos e a consolidação da credibilidade externa. A sustentabilidade das finanças públicas portuguesas é uma questão iniludível para a confiança dos investidores internacionais. Quando a taxa de juro da dívida pública é superior à taxa de crescimento nominal da economia aumenta a exigência em relação ao saldo primário das contas públicas.
É crucial aprofundar o potencial competitivo de sectores como a floresta, o mar, a cultura e o lazer, as indústrias criativas, o turismo e a agricultura, onde detemos vantagens naturais diferenciadoras. A redução do défice alimentar é um objectivo que se impõe levar muito a sério, tal como a remoção dos entraves burocráticos ao acesso da iniciativa privada à exploração económica do mar.
O futuro da economia portuguesa depende bastante da capacidade de acrescentar valor, de inovar e de incorporar mais conteúdo tecnológico nos nossos produtos. A interligação entre as empresas e os estabelecimentos de ensino superior e centros de investigação é da maior relevância.
Ainda no plano estrutural, é necessário garantir uma fiscalidade mais simples, transparente e previsível, melhorar a qualidade do investimento em formação e qualificação dos recursos humanos, assim como assegurar mais eficiência, credibilidade e rapidez no funcionamento do sistema de justiça. A justiça desempenha um papel crucial no desenvolvimento económico, como fonte de segurança e de previsibilidade, e funciona como referência para a captação de investimento internacional.

Senhor Presidente da Assembleia da República,
Senhoras e Senhores Deputados,

Na actual situação de emergência impõem-se, também, medidas de alcance conjuntural, que permitam minorar os efeitos imediatos da crise e criar o suporte económico e social necessário às transformações estruturais. Exige-se, em particular, um esforço determinado no sentido de combater o flagelo do desemprego.
A expectativa legítima dos Portugueses é a de que todas as políticas públicas e decisões de investimento tenham em conta o seu impacto no mercado laboral, privilegiando iniciativas que criem emprego ou que permitam a defesa dos postos de trabalho.
É importante reconhecer as empresas e o valor por elas criado, em vez de as perseguir com uma retórica ameaçadora ou com políticas que desincentivam a iniciativa e o risco. No actual contexto, são elas que podem criar novos empregos e dar esperança a uma geração com formação ampla e diversificada e que não consegue entrar no mercado de trabalho. São as empresas que podem dinamizar as exportações e contribuir para a contenção do endividamento externo. Não podemos assistir de braços cruzados à saída de empresas do nosso País. Pelo contrário, temos que pensar seriamente no que é que podemos fazer para atrair mais empresas.
O essencial do investimento rentável e virado para os sectores transaccionáveis vem das empresas privadas. Precisamos de valorizar, em particular, quem tem vontade e coragem de inovar e de investir sem precisar dos apoios do Estado.
É especialmente decisivo atrair os jovens para a iniciativa empresarial. O empreendedorismo jovem é hoje uma realidade em desenvolvimento no nosso país que deve ser apoiada para que surjam muitos mais casos de sucesso. Portugal precisa de uma nova vaga de empreendedores. Empreendedores com autonomia do poder político, que não esperem qualquer tipo de protecção ou de favores, cidadãos empenhados na qualidade e na inovação, dispostos a assumir riscos e a competir no mercado global.
As autarquias podem assumir um papel fulcral na valorização da iniciativa empresarial, na criação de emprego e, genericamente, na resposta às dificuldades económicas e sociais das respectivas regiões.
Para além do contributo em iniciativas de apoio aos mais carenciados, tenho constatado que existe um número crescente de autarcas que estão a reorientar as suas prioridades para o tecido produtivo e para a valorização económica das suas regiões e dos seus recursos. Este é um caminho de futuro e também aquele que poderá ter um impacto mais rápido na economia nacional.
As iniciativas locais de emprego e os investimentos de proximidade são aqueles que podem produzir resultados de forma mais imediata e que melhor podem ser avaliados, reformulados ou reproduzidos.
Urge remover os obstáculos à reabilitação urbana, cujas potencialidades de criação de emprego e de promoção turística, embora há muito reconhecidas, permanecem em larga medida desaproveitadas.
Não podemos privilegiar grandes investimentos que não temos condições de financiar, que não contribuem para o crescimento da produtividade e que têm um efeito temporário e residual na criação de emprego. Não se trata de abandonar os nossos sonhos e ambições. Trata-se de sermos realistas.
A inovação e a incorporação de conteúdo tecnológico nos bens que produzimos são essenciais. Contudo, não podemos deixar de ver o potencial e a importância dos chamados sectores tradicionais. As vantagens competitivas adquiridas e aprofundadas por estes sectores, bem como a experiência que já têm do mercado internacional, não podem ser desaproveitadas nem vítimas de preconceitos. Estão em causa sectores tipicamente criadores de emprego, contribuintes positivos para a nossa balança externa e que são, além disso, elementos essenciais de coesão social e territorial.
Aumentar a eficiência e a transparência do Estado e reduzir o peso da despesa pública são prioridades não apenas de natureza estrutural, mas também conjuntural.
Realismo, avaliação rigorosa das decisões, justiça na distribuição dos sacrifícios e melhoria do clima de confiança são exigências impostas pelo presente, mas que devemos também às gerações futuras. O caminho é possível, mas não será fácil nem rápido.
Reitero a minha convicção de que está em causa um esforço colectivo. É importante, por isso, que Governo, Assembleia da República e demais responsáveis políticos assumam uma atitude inclusiva e cooperante, que seja também factor de confiança e de motivação para os nossos cidadãos. A estabilidade política é uma condição que deve ser aproveitada para a resolução efectiva dos problemas do País. Seria desejável que o caminho a seguir fosse consubstanciado num programa estratégico de médio prazo, objecto de um alargado consenso político e social.
Espero que todos os agentes políticos e poderes do Estado e os agentes económicos e financeiros estejam à altura das dificuldades do momento e dêem sentido de futuro aos sacrifícios exigidos aos Portugueses.
Da União Europeia devemos esperar não apenas que assegure a estabilidade e a sustentabilidade da Zona Euro, mas também que desenvolva uma estratégia comum e solidária que promova o crescimento, o emprego e a coesão.
A nossa sociedade não pode continuar adormecida perante os desafios que o futuro lhe coloca. É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.
O País terá muito a ganhar se os Portugueses, associados das mais diversas formas, participarem mais activamente na vida colectiva, afirmando os seus direitos e deveres de cidadania e fazendo chegar a sua voz aos decisores políticos. Este novo civismo da exigência deve construir-se, acima de tudo, como um civismo de independência face ao Estado.
Em vários sectores da vida nacional, com destaque para o mundo das empresas, emergiram nos últimos anos sinais de uma cultura altamente nociva, assente na criação de laços pouco transparentes de dependência com os poderes públicos, fruto, em parte, das formas de influência e de domínio que o crescimento desmesurado do peso do Estado propicia.
É uma cultura que tem de acabar. Deve ser clara a separação entre a esfera pública das decisões colectivas e a esfera privada dos interesses particulares.
Os cidadãos devem ter a consciência de que é preciso mudar, pondo termo à cultura dominante nas mais diversas áreas. Eles próprios têm de mudar a sua atitude, assumindo de forma activa e determinada um compromisso de futuro que traga de novo a esperança às gerações mais novas.
É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia.
Esta é uma tarefa de todos, cada um tem de assumir as suas próprias responsabilidades. É essencial que exista uma união de esforços, em que cada português se sinta parte de um todo mais vasto e realize o quinhão que lhe cabe.
Necessitamos de recentrar a nossa agenda de prioridades, colocando de novo as pessoas no fulcro das preocupações colectivas. Muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático. Precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo. Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos.
A pessoa humana tem de estar no centro da acção política. Os Portugueses não são uma estatística abstracta. Os Portugueses são pessoas que querem trabalhar, que aspiram a uma vida melhor para si e para os seus filhos. Numa República social e inclusiva, há que dar voz aos que não têm voz.
No momento que atravessamos, em que à crise económica e social se associa uma profunda crise de valores, há que salientar o papel absolutamente nuclear da família. A família é um espaço essencial de realização da pessoa humana e, em tempos difíceis, constitui o último refúgio e amparo com que muitos cidadãos podem contar. A família é o elemento agregador fundamental da sociedade portuguesa e, como tal, deve existir uma política activa de família que apoie a natalidade, que proteja as crianças e garanta o seu desenvolvimento, que combata a discriminação dos idosos, que aprofunde os elos entre gerações.
O exercício de funções públicas deve ser prestigiado pelos melhores, o que exige que as nomeações para os cargos dirigentes da Administração sejam pautadas exclusivamente por critérios de mérito e não pela filiação partidária dos nomeados ou pelas suas simpatias políticas.
A coesão entre as gerações representa um importante activo de que Portugal ainda dispõe. Os jovens não podem ver o seu futuro adiado devido a opções erradas tomadas no presente. É nosso dever impedir que aos jovens seja deixada uma pesada herança, feita de dívidas, de encargos futuros, de desemprego ou de investimento improdutivo.
Os exemplos que temos de dar às gerações mais novas são o exemplo de uma cultura onde o mérito, a competência, o trabalho e a ética de serviço público sejam valorizados. Entre as novas gerações, Portugal dispõe de recursos humanos altamente qualificados. Se nada fizermos, os nossos melhores jovens irão fixar-se no estrangeiro, processo que, aliás, já começa a tornar-se visível.
É fundamental que a sociedade portuguesa seja despertada para a necessidade de um novo modo de acção política que consiga atrair os jovens e os cidadãos mais qualificados. O afastamento dos jovens em relação à actividade política não significa desinteresse pelos destinos do País; o que acontece, isso sim, é que muitos jovens não se revêem na actual forma de fazer política nem confiam que, a manter-se o actual estado de coisas, Portugal seja um espaço capaz de realizar as suas legítimas ambições. Precisamos de gestos fortes que permitam recuperar a confiança dos jovens nos governantes e nas instituições.
Seria extremamente positivo que os jovens se assumissem como protagonistas da mudança, participando de forma construtiva, e que as instituições da nossa democracia manifestassem abertura para receber o seu contributo. A geração mais jovem deve ser vista como parte da solução dos nossos problemas.
Numa sociedade que valoriza o mérito, a educação é o elemento-chave da mobilidade social. Aqueles que dispõem de menores recursos, mas que revelem méritos e capacidades, têm de ser apoiados, para que não se aprofundem situações intoleráveis de desigualdade entre os Portugueses.
Temos de despertar toda a sociedade para a importância do investimento na excelência da nossa educação. Todos os estabelecimentos de ensino que se destaquem pelos seus resultados têm de merecer o reconhecimento da sociedade e do Estado. Só assim se cumprirá o ideal de premiar o mérito que norteou a nossa República centenária.
Ao tomar posse como Presidente da República, estou firmemente convicto de que existem razões de esperança para o nosso País.
Ao longo da sua História, Portugal viveu dificuldades e, com coragem, determinação e vontade de vencer, foi capaz de ultrapassá-las.
Logo a seguir à revolução do 25 de Abril, a sociedade civil deu uma prova excepcional da sua vitalidade na forma como acolheu, sem convulsões, quase um milhão de Portugueses que regressaram de África, em condições extremamente difíceis. Graças ao apoio das famílias e de diversas instituições, a sua integração no País processou-se sem sobressaltos de maior, apoiada naquela que é uma das melhores qualidades do nosso povo: a capacidade que revela para, nas horas difíceis, dar provas de um espírito de solidariedade e de entreajuda que é absolutamente extraordinário. Esse espírito é nosso, é único, é o espírito de Portugal.
Todos os dias, encontramos esse espírito solidário nas diversas campanhas de apoio aos mais desfavorecidos. Os jovens participam nessas campanhas como voluntários, aos milhares. Sem nada pedirem em troca, sem pensarem em cargos ou proveitos para si próprios. Aos jovens, que nos dão tantas lições de vida, quero deixar aqui, neste dia, o testemunho da minha admiração mais profunda.
Temos jovens talentosos que ombreiam com os melhores do mundo, em inovação empresarial, em qualidade académica e científica, em criatividade artística e cultural. Há uma nova geração que ganha sucessivos prémios nas mais diversas áreas da investigação, que assume papéis de liderança nos mais variados projectos, que participa com grande entusiasmo e admirável generosidade em acções de voluntariado social ou nas campanhas de defesa do ambiente.
Os nossos jovens movem-se hoje à escala planetária com uma facilidade que nos surpreende. Cidadãos do mundo, familiarizados com as novas tecnologias e a sociedade em rede, dispõem de um capital de conhecimento e de uma vontade de inovação que são admiráveis. Muitos dos académicos, investigadores, profissionais de sucesso e jovens empresários que trabalham no estrangeiro aspiram a regressar ao seu país, desde que possuam condições para aqui fazerem florescer as suas capacidades. Temos de aproveitar o enorme potencial desta nova geração e é nela que deposito a esperança de um Portugal melhor.
Foi especialmente a pensar nos jovens que decidi recandidatar-me à Presidência da República. A eles dediquei a vitória que os Portugueses me deram. Agora, no momento em que tomo posse como Presidente da República, faço um vibrante apelo aos jovens de Portugal: ajudem o vosso País!
Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo. Mostrem a todos que é possível viver num País mais justo e mais desenvolvido, com uma cultura cívica e política mais sadia, mais limpa, mais digna. Mostrem às outras gerações que não se acomodam nem se resignam.
Sonhem mais alto, acreditem na esperança de um tempo melhor. Acreditem em Portugal, porque esta é a vossa terra. É aqui que temos de construir um País à altura das nossas ambições. Estou certo de que, todos juntos, iremos vencer.
Obrigado.


Comentário: A antitese do que até agora foi feito tanto quando na altura foi primeiro ministro, assim como até agora como Presidente da República. Os politícos deste PAÍS face ao que nos espera que irá ser resgate do FMI-UE, futura saida do Euro e possivel criação de uma nova moeda, jogam com timings politicos que visam unicamente defender interesses partidários e não fazem normalmente aquilo que apregoam. Só por acções concretas é que se medem as palavras.
Aos portugueses chegou a altura de dizer basta a estes SRS porque de visionários não tem nada, só demagogia e notoriedade. A maioria dos cargos politicos é ocupada por pessoas que nunca na vida formaram uma empresa ou inovaram o que se constata pelo actual estado do PAÍS. Para o futuro de Portugal e da Europa irá ser preciso muito mais que o enunciado já que os tempos vindouros irão ser de profunda mudança económica e social, o que se traduzirá por politicas necessáriamente diferentes.

quarta-feira, 9 de março de 2011

SATYAJIT DAS - OS PAISES DO EURO TÊM CANCRO

Os países da periferia da zona euro estão gravemente doentes e terão de pagar as suas dívidas nalgum momento, disse Satyajit Das, um consultor de riscos e autor de "Os negociadores, Guns & Money: os conhecidos e desconhecidos no deslumbrante mundo dos Derivados". Até agora, o Banco Central Europeu tratou o problema como um problema de liquidez, mas tenho que admitir que a dívida não se vai embora. "Isto é como alguém com uma das principais doenças como o cancro. Com os governos a implementarem programas de austeridade, o crescimento não vai voltar para os países da periferia da zona do euro como a Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal. "Esses países não têm um crescimento suficiente, não têm uma base tributável suficiente, e não serão capazes de pagar essa dívida", acrescentou Dantas. O BCE ajudou os países através da compra de seus títulos nos mercados secundários para apoiar os preços e proporcionar financiamento para os bancos com tarifas atraentes quando não eram financiados pelos mercados de dinheiro. Os bancos nacionais, em seguida, compraram mais dívida pública, oferecida como garantia nos leilões do BCE. "A ilusão de que os países tinham acesso a fontes de financiamento a taxas razoáveis comercial foi mantida”.
Incumprimento, o fim do jogo provável
Se a União Europeia não concorda com a união fiscal ou apoio contínuo, as pressões sobre os países periféricos podem chegar a um ponto de inflexão, tornando-se o incumprimento provavelmente o fim do jogo.
Isto afectou bancos e pode forçar os governos da Alemanha, França e Reino Unido a injectarem capital nos seus bancos para garantirem a solvência, de acordo com Dantas. "As nações mais ricas ainda teriam de pagar, mas para a recapitalização dos seus bancos, em vez do de países estrangeiros". Mencionou o exemplo da Islândia, que contabilizou um monte de dívidas, deixando os seus bancos ir à falência, desvalorizando a moeda e está agora a preparar o cenário para o crescimento. Em contraste, "a Europa está agora a travar-se estagnada neste processo com a sua dívida".
Um incumprimento, de um dos países da periferia da zona do euro não afectará muito mal o euro, de acordo com Dantas. "A Argentina deu um calote em dólares, e o dólar ainda existe. Deixando o euro é a única opção para os países mais fracos, se quiserem salvar as suas economias, acrescentou Das. "Eu acho que esses países têm uma escolha muito simples: se ficarem na área do euro morrem de asfixia".



terça-feira, 8 de março de 2011

O ESTADO QUE NÃO CUMPRE A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

Artº 9 - Tarefas fundamentais do Estado
a) Garantir a independência nacional e criar as condições políticas, económicas, sociais e culturais que a promovam;
d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais;
e) Proteger e valorizar o património cultural do povo português, defender a natureza e o ambiente, preservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do território;

Artº 81 - Incumbências prioritárias do Estado
a) Promover o aumento do bem-estar social e económico e da qualidade de vida das pessoas, em especial das mais desfavorecidas, no quadro de uma estratégia de desenvolvimento sustentável;
d) Promover a coesão económica e social de todo o território nacional, orientando o desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e regiões e eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a cidade e o campo e entre o litoral e o interior;
f) Assegurar o funcionamento eficiente dos mercados, de modo a garantir a equilibrada concorrência entre as empresas, a contrariar as formas de organização monopolistas e a reprimir os abusos de posição dominante e outras práticas lesivas do interesse geral;
g) Desenvolver as relações económicas com todos os povos, salvaguardando sempre a independência nacional e os interesses dos portugueses e da economia do país;
j) Criar os instrumentos jurídicos e técnicos necessários ao planeamento democrático do desenvolvimento económico e social;
l) Assegurar uma política científica e tecnológica favorável ao desenvolvimento do país;
m) Adoptar uma política nacional de energia, com preservação dos recursos naturais e do equilíbrio ecológico, promovendo, neste domínio, a cooperação internacional;
Estes são alguns dos motivos pela qual o Estado não está a cumprir os seus deveres. Existem mais alguns exemplos que em futuros posts irei enunciar.

domingo, 6 de março de 2011

NOURIEL ROUBINI - BANCO CENTRAL EUROPEU AUMENTAR A TAXA DE JURO EM ABRIL É UM ERRO

O Banco Central Europeu não deve elevar os juros na sua próxima reunião, porque corre o risco de alargar o fosso entre as economias periféricas a lutarem e as mais fortes no centro da zona euro, segundo o economista Nouriel Roubini. O Presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, disse quinta-feira num possível aumento da taxa de juro em Abril ser possível mas não certo e releu o velho código do banco do aviso de aperto monetário, usando a frase "forte vigilância", muitas vezes ouvida durante o ciclo de aperto entre 2005 e 2007. "Na minha opinião isso é um erro... Eu acho que o BCE está a correr muito rápido na caminhada de taxas ", disse Roubini. A produção das economias periféricas da zona euro ainda continuam a contrair-se e o aumento das taxas do BCE levará a um fortalecimento do euro o que mais afecta a competitividade na área, explicou. “Receio que Portugal vá precisar de um programa de resgate do FMI e da UE... Acho que o maior problema vai ser a Espanha, que é agora grande demais para falir, mas também muito grande para salvar". As respostas da política monetária ao aumento dos preços do petróleo serão diferentes em várias partes do mundo. Haverá uma aceleração do aperto monetário em alguns países em desenvolvimento, enquanto o Banco da Inglaterra, que até então se manteve em espera, poderá aumentar os juros em breve, de acordo com Roubini.



sexta-feira, 4 de março de 2011

AS PREVISÕES DE CRESCIMENTO DEVERIAM ABRIR OS OLHOS À EUROPA

Uma nova superpotência global, ou um museu? Qual o futuro caminho da Europa? Como o Continente olha impotente os acontecimentos do outro lado do Mediterrâneo, algumas as previsões de crescimento económico a longo prazo de algumas novidades sugerem que a resposta pode ser a última. Um relatório dos economistas do Citigroup liderado por Willem Buiter, aguarda com expectativa o mundo em 2050.
O relatório não é sobre a Europa, mas sobre o provável crescimento em todo o mundo durante as próximas quatro décadas. Menciona cinco regras de ouro para a rápida expansão económica: um bom arranque, com uma população jovem, a abrir-se e adoptar uma economia de mercado e não ser azarado.
A quinta regra: Não é ao golpe, do estilo Argentina.
Concluiu que os países com as perspectivas de crescimento mais promissores são: Bangladesh, China, Egipto, Índia, Indonésia, Iraque, Mongólia, Nigéria, Filipinas, Sri Lanka e Viename.
Na outra ponta do telescópio de crescimento: muitas das economias europeias. A Espanha está previsto ser a mais lenta economia de crescimento no mundo ao longo dos anos depois de 2015, com o poder de compra per capita a diminuir ligeiramente.
Também na lista dos atrasados estão: Áustria, Suíça, Bélgica, Suécia, França e Itália. Muito bonito mesmo, a banda na lista dos retardatários "ao longo dos 20 anos e no horizonte de 40.
A Europa Ocidental foi responsável por 28% da produção económica global em 1950 e em 1970. Em 1990, este número baixou para 24% e fica hoje em 19%.
A previsão sugere que o Citigroup vai diminuir a sua participação para 11% em 2030 e 7% em 2050, bem menor no que na África ou na América Latina.
Em 2050, a " em desenvolvimento a Ásia " serão responsáveis por 49% do PIB global. (Partes da Europa Central e Oriental, que ficou em 4% do PIB mundial consistente desde 1950, está prevista para diminuir até 3% em 2030 e 2% em 2050).
Em 2010, a Europa tem quatro representantes entre as 10 maiores economias do mundo, ocupando do quarto para o sétimo lugar: Alemanha, França, Reino Unido e Itália. Em 2020, a Itália sai. Em 2040, a França abandona e, em 2050, na Alemanha cai para fora. Isso deixa o Reino Unido, em 10 º lugar, como a única economia europeia no top 10.
A posição do Reino Unido é em parte devido a pressupostos sobre a previsão da moeda. Ajustada por paridade de poder aquisitivo, o que as pessoas possam comprar com seu dinheiro, a Alemanha é o único membro do top 10 em 2040.
Nem todo mundo concorda que o declínio da Europa vai ser tão real. Noutro relatório progressista publicado no mês passado, Karen Ward do HSBC prevê que a Alemanha, Reino Unido e França permanecem todos no top do mundo das 10 economias em meados do século.
Como é que a Europa vai beneficiar economicamente com a ascensão da Ásia?
No curto prazo, nem tanto. Só a Irlanda se destaca entre as economias mais débeis da zona do euro como um grande exportador para a Ásia, apesar de a Holanda, Suécia, Suíça e Alemanha terem acima da média o aumento constante de exposição de exportação para a região.
O Reino Unido, Itália e França pontuam mal. Se você adicionar noutros mercados emergentes a não previsão de crescimento tão rápido, a Itália fica razoavelmente bem.
Ao Reino Unido e os EUA não fazem tanto mal. Mas, como mudanças de procura asiática do investimento para o consumo, esta deverá melhorar as perspectivas de bens de consumo e exportadores de serviços, o que seria melhor para as perspectivas dos dois países .
O relatório cita um estudo recente de Danny Quah, professor da London School of Economics, que calcula o centro de gravidade da economia mundial. Concluiu que em 1980 este ponto foi no Oceano Atlântico. Em 2008, por causa da ascensão da China e do resto da Ásia Oriental, que haviam migrado para um ponto a leste de Helsinquia e Bucareste. Em 2050, ele extrapola que o centro de gravidade estará em algum lugar entre a China e a Índia.
É fácil argumentar que estas previsões são pouco mais que conjecturas. E é certamente verdade que elas são fortemente dependentes dos pressupostos, especialmente para o longo dos anos. Mas algumas das possibilidades que iriam atirar a Ásia para baixo como um concorrente económico, como uma guerra, não são susceptíveis de ser boas para a Europa também.
Apesar do rápido crescimento da população, Japão, América do Norte e Europa Ocidental continuarão as regiões mais ricas do mundo em 2030 e 2050.
Mesmo assim, o que acontece com as economias modernas, onde o crescimento continua a ser lento por longos períodos? Qual será a vida no museu? Talvez os italianos já saibam.
De acordo com um relatório divulgado esta semana do Espaço Económico Europeu Advisory Group, um grupo de sete economistas, da área do euro, em média, cresceu apenas 30% entre 1995-2009, com a Irlanda num crescimento extraordinário de 105%. A Alemanha, chamada potência da área económica, cresceu apenas 16,2% nesse período, e a Itália um insuficiente 11,4%.
Artigo retirado do wall street journal

quinta-feira, 3 de março de 2011

WARREN BUFFET NA CASA BRANCA " PALAVRAS DE SABEDORIA"

Warren Buffet recebeu a medalha de mérito da liberdade do Presidente Barack Obama.
No video emitido pela Casa Branca fala que não existe nenhum poder na terra melhor do que o amor incondicional.



Portugal aprenderia muito com este sr se um dia fosse convidado para visitar o País. Warren Buffet é um dos responsavéis por ter evitado o colapso financeiro mundial em 2008 e é o maior benemérito da sociedade actual com a quase totalidade da sua fortuna doada à fundação de Bill Gattes

quarta-feira, 2 de março de 2011

OS PROBLEMAS DA SOCIEDADE EUROPEIA

Entrevista de um professor chinês de economia, sobre a Europa, o Prof. Kuing Yamang, que viveu em França:
1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas, ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos de miúdos...
2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.
3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.
4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.
5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.
6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.
7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!
8. Dentro de uma ou duas gerações 'nós' (os chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacas de arroz...
9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um
desempregado...
10. Vão (os europeus) direitos a um muro e a alta velocidade...

terça-feira, 1 de março de 2011

G-20 NÃO EXISTE O QUE HÁ É G-ZERO

Diga adeus ao G-20 presidente da Eurasia group





"O G20 é aspiracional". "Nós gostaríamos que ele existisse, nós adoraríamos ver a liderança global."
"Nós não estamos dizendo que queremos um G-Zero mas há um G-Zero", acrescentou.
O poder mundial está num ponto em que nem uma única nação ou um bloco de países serão capazes de conduzir a sua própria politíca, disse Bremmer num artigo co-escrito com Nouriel Roubini, da Roubini Global Economics
"Todos os fundamentos quer se trate de política monetária ou fiscal, câmbios, comércio, segurança global, segurança alimentar, energia, mudança climática global, existe discordância e confusão entre o G20", disse Roubini. "Acreditamos que não há uma liderança global que os EUA podem fornecer porque estão esticados fiscalmente e não existe nenhuma outra liderança no mundo."
Em retrospectiva, a China deveria ter sido convidada a participar nas nações do G20, acrescentou Bremmer.
"Se nós realmente queríamos governação, devíamos ter convidado a China". "Um país que é agora a segunda maior economia do mundo, já sabíamos que eles eram suficientemente importantes sobre todas estas questões, nomeadamente o clima, a moeda, o comércio, etc."
O G20 próximo em Cannes será uma "enorme decepção".